Feira de Santana

Prefeito diz que não rejeitou doação de R$ 2,4 milhões da Câmara para locação de viaturas

O prefeito disse que algumas questões precisam ser analisadas no contrato, como a colocação de sirenes, alertas vermelhos e envelopamento dos veículos, o que trariam um custo.

Laiane Cruz

O prefeito Colbert Martins negou a informação que circulou entre os vereadores da Câmara Municipal nesta semana, de que não teria aceitado a doação de R$ 2,4 milhões para locação de viaturas para as Polícias Militar, Civil e a Guarda Municipal de Feira de Santana.

Na última terça-feira (27), o presidente da Casa Legislativa, Fernando Torres (PSD), mostrou indignação durante seu discurso na tribuna, pois, segundo ele, teria 'ficado sabendo' pela imprensa, que o prefeito não iria receber o recurso, e criticou a posição do gestor municipal. O Vereador não disse  qual veículo teria divulgado tal afirmação.

De acordo com Colbert Martins, isso não é verdade. “O que nós fizemos é exatamente dar concretude à solicitação que veio da Câmara. Para isso, nós pedimos o orçamento do aluguel desses cinquenta veículos. Estamos acompanhando a subida do preço dos combustíveis e vamos fazer uma proposta clara, porque quem vai assinar o contrato é a prefeitura, para que possam fazer a execução do seu serviço”, explicou.

O prefeito disse ainda que algumas questões precisam ser analisadas neste contrato, como a colocação de sirenes, alertas vermelhos e envelopamento dos veículos, o que trariam um custo ainda maior.

“Além do valor que nós pedimos, encontrar cinquenta carros não é qualquer locadora que tem, e têm que ser colocadas as condições específicas, como sirene, se for o caso, alertas vermelhos e o envelopamento; o custo será ainda maior. Estamos fazendo um processo com segurança, tranquilidade e que não acabe no ano que vem. O contrato previsto com a Câmara é de um ano, e começar um processo e parar traz um prejuízo enorme. Temos que fazer uma licitação, as empresas têm que apresentar suas propostas, e fazer uma licitação do combustível, para que possa ser feita a concretude desse convênio, que vai ter que ser feito com a Secretaria de Segurança Pública, com a Polícia Militar e a Civil”, justificou.


Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
 

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