O queridinho das saladas, o tomate, está mais caro em Feira de Santana, e quem frequenta a Feirinha da Estação Nova já sentiu o reajuste no bolso. O preço do quilo, que até pouco tempo era vendido a R$ 5, agora chega a R$ 7. Na manhã desta sexta-feira (17), a reportagem do Acorda Cidade foi conferir o que está por trás do aumento.
Vale relembrar que, no ano passado, o produto passou por vários reajustes, tanto subindo de preço quanto caindo drasticamente, chegando a custar até R$ 2 e sendo descartado aos montes. (Relembre aqui).
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“O tomate chegou com alta por causa da forte chuva na região. A chuva constante dificulta a colheita e o acesso aos plantios. Aí, com certeza, o preço aumenta e a perda é muito grande também”, explicou o produtor Marcelo Carneiro ao Acorda Cidade.
Segundo ele, a situação do plantio não está sendo fácil. “Todo tomate que fica próximo ao solo dá uma bactéria, apodrece e vai passando para outros, uma perda muito grande. Os tomates maduros geralmente perdem todos.”
Além das condições climáticas, o acesso à produção pelas estradas tem sido complicado por conta das fortes chuvas que afetaram diversas rodovias baianas. “O acesso é complicado, e isso também impacta no custo final”, completou o produtor, que veio de Morro do Chapéu para abastecer os feirantes em Feira de Santana.
A caixa de tomate está saindo entre R$ 130 e R$ 150.
O aumento não foi exclusividade do tomate. “A cenoura teve reajuste, chegando a custar R$ 100, R$ 120 a caixa. A batatinha teve reajuste também, chegando a custar R$ 100″, contou Eval, feirante da Estação Nova. Segundo ele, o quilo está saindo por R$ 7, um reajuste de até R$ 2 a mais.
Apesar disso, alguns produtos, como a batata-doce, ainda estão com os preços segurados pelos vendedores. O quilo continua por R$ 5. O produto passa a ser uma alternativa contra o aumento da batatinha.
A Feirinha da Estação Nova segue aumentando o movimento após as festas de fim de ano. Segundo Eval, o movimento começa a melhorar, já que muitas pessoas que estavam viajando começam a retornar às suas rotinas.
“As pessoas viajaram, mas estão retornando à rotina. Tem a volta às aulas, aí tem que reestruturar para os filhos irem para o colégio, sair com uma boa alimentação, então tem que retornar para refazer tudo”, completou Eval.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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