Para quem gosta de consumir salada, o tomate é indispensável. Ele vai bem com cebola, alface e nos temperos da mesa, no dia a dia. Rico em nutrientes como vitaminas e sais minerais, consumir o alimento fica ainda mais difícil com o preço disparando na cidade de Feira de Santana. Com o frio, as chuvas e um inverno apertando no começo de julho, vendedores já sentem a escassez do alimento. Os clientes ficam assustados com o aumento de preços e usam a criatividade para consumir menos.
No Centro de Abastecimento (Ceasa) os vendedores explicam o motivo do aumento do preço nas feiras, hortifrutis e mercados da cidade. De acordo com o vendedor Herivelton, a caixa que era em torno de R$ 180, passou para R$ 200. “O preço estava de R$ 7 e foi para R$ 8, é possível que daqui para lá chegue a R$ 10 o quilo. Chove demais, perde-se muito e fica escasso”, explicou o vendedor.
Ele ainda brincou que os clientes estão insatisfeitos com outros alimentos que estão caros. Mas que mesmo assim, eles não deixam de levar os produtos, principalmente o tomate que faz parte do almoço tradicional. “Não existe salada sem tomate, não é mesma coisa, tradicional é o tomate. (Mesmo caro) compra. Pouquinho, mas compra, um, dois, três, meio quilo”, diz o vendedor.
Nivalda de Souza também vende no Centro de Abastecimento. Na banca dela a rede com 10 unidades de tomate fica por R$ 5, antes era R$ 3 o valor.
A consumidora Maria Cerqueira, proprietária de um restaurante na Ceasa conta como ela está fazendo para driblar os preços altos. “A gente faz, não bota só o tomate, bota um pepino, uma outra fruta e tem que fazer a salada. Mesmo pouco, tem que ter o tomate. A gente bota uma folha, um repolho, mas o tomate tem que ter”. “Quando eu pego, pego uns 5 ou 6, a gente compra, pouquinho mas compra”, conclui.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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