Feira de Santana

População opina sobre a duplicação de viadutos anunciada pelo prefeito Colbert Filho

O governo municipal vai investir 15 milhões de reais na duplicação dos viadutos. Os recursos são de um empréstimo junto a Caixa Econômica Federal.

Ney Silva

O anúncio da duplicação dos viadutos nos cruzamentos da avenida Eduardo Froes da Mota com a Fraga Maia (Dep Wilson Falcão) e da Nóide Cerqueira (Viaduto Chico Pinto), anunciada pelo prefeito Colbert Martins Filho, tem boa aceitação de pessoas que moram ou que trabalham próximas a esses locais. O governo municipal vai investir 15 milhões de reais na duplicação dos viadutos. Os recursos são de um empréstimo junto a Caixa Econômica Federal.

O funileiro Almir Bispo Jorge trabalha na Fraga Maia a 300 metros do viaduto. Na opinião dele a duplicação é mais do que necessária. "Aqui nesse local todo dia por volta das 7h20 e as 18h10 é uma perturbação terrível. O pessoal enfrenta um engarrafamento de quase 5 km", disse.

Ele explicou que já está com o comércio na avenida há 19 anos e o tumulto é grande devido aos veículos que querem passar para a Avenida Maria Quitéria e não conseguem com facilidade porque o viaduto é estreito.

Comerciante de verduras na Fraga Maia, Adailton Dias também é favorável a obra. "Aqui na Fraga Maia é preciso duplicar esse viaduto. Em alguns horários de pico esse trecho fica muito congestionado", afirma.
Adailton Dias também reclama da falta de uma faixa de pedestre na Fraga Maia e defende a duplicação da obra.

Quem também gostou da notícia da duplicação dos viadutos foi o taxista Paulo Gomes. Ele fica aguardando clientes na lateral do viaduto deputado Chico Pinto no cruzamento da Avenida Eduardo Froes da Mota com a Getúlio Vargas e Nóide Cerqueira.

"Na minha opinião a obra de duplicação é necessária, mas o governo municipal deveria demolir e construir um novo viaduto já duplicado”, disse.

Comerciante de bolos na Avenida Fraga Maia, Ubirajara Luiz Nascimento concorda com a duplicação do viaduto, mas ele acha que quando o viaduto foi construído não se pensou no futuro da cidade.

O secretário de Planejamento Carlos Brito, ao ser questionado sobre a não observância de já se ter construído os dois viadutos duplicados, disse que na época não havia essa necessidade.

O secretário municipal de Planejamento Carlos Brito explica que no caso do viaduto no cruzamento da com a Avenida Contorno, teve como principal objetivo evitar as mortes de pessoas.

Ele lembra que o projeto de expansão da Nóide Cerqueira foi de 2011 e o viaduto e de 2007. "É bom perguntar as pessoas se na época da construção do viaduto Chico Pinto os problemas foram sanados ou não. Muitas pessoas diziam que aquele equipamento era do nada pra lugar nenhum e hoje pode-se ver como esses equipamentos são necessários", afirmou.

Carlos Brito informou também que com a impossibilidade de alargamento da Rua Artêmia Pires, quando o viaduto da Nóide Cerqueira for duplicado, aquela rua deverá ter o tráfego de veículos reduzido porque muitos motoristas vão buscar ruas alternativas que interligam a Nóide Cerqueira com a Artêmia Pires.
 

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