Nesta sexta-feira (9), a Seleção Brasileira e a Croácia se enfrentarão em busca de uma vaga nas semifinais da Copa do Mundo. O jogo acontecerá às 12h. Por conta disso o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e o Sindicato Patronal de Feira de Santana informaram na terça-feira (6) que as lojas do comércio em geral deverão fechar uma hora antes do jogo e retornar uma hora depois do final da partida. No entanto, os comerciantes do Shopping Popular informaram ao Acorda Cidade que não foram autorizados a reabrir seus estabelecimentos, pela Consórcio que administra o empreendimento.
A permissiomária Pollyana Santos, que vende roupas infantis, disse que os comerciantes do Shopping Popular conversaram com a concessionária com a finalidade de reabrir após o jogo, mas não foram autorizados.
“Vai funcionar das 8h às 11h, mas como é que a gente fica em um comércio nesse jeito, em período de festa? Como pagar os boletos desse jeito? Essa determinação veio de Elias Tergilene. Conversamos com a concessionária e eles falaram que não vão reabrir,” afirmou Pollyana.
A comerciante Maria Zélia relatou ao Acorda Cidade que os permissionários foram revindicar a abertura após o fim do jogo nesta sextta-feira, mas a sittuação permaneceu a mesma.
“Eles, durante a semana, fecham 16h50 e deixam a gente aqui no escuro. E agora eles falaram que não vão autorizar a abertura nesta sexta. A gente já foi lá e não resolveram nada,” contou.
A permissionária Cristina Silva disse que o Shopping Popular está sem movimento neste período natalino e criticou a atitude da concessionária e o descaso que recebem no Shopping Popular.
“O movimento para o Natal não começou, devido a essa situação. O Shopping não está fazendo nada para ajudar os camelôs, pelo contrário, só está prejudicando a cada dia que passa. A situação do camelô aqui está difícil, não tem prefeito, o administrador do Shopping não está se incomodando com a situação dos camelôs e a realidade é essa. Como é que vamos ficar nessa situação, cadê o prefeito de Feira de Santana que não toma uma posição em relação aos camelôs? A gente fica aqui padecendo e sofrendo na mão do pessoal da administração, sendo humilhados pelas atendentes. Quando chegamos lá eles fazem descaso, humilham os camelôs. E nesta sexta-feira, as atendentes falaram para fazermos uma enquete para saber se todo mundo quer permanecer aberto e todo mundo quer, mas falaram que vai fechar às 11h e só reabriremos no sábado. Como vamos vender aqui dentro?,” desabafou a permissionária.
Questionado sobre a proibição, o empresário Elias Tergilene, presidente do Consórcio que administra o Shoppping Popular Cidade das Compras, alegou que os custos operacionais do empreendimento são muito altos, a exemplo das contas de energia, e antes mesmo das 16h muitos permissionários já baixam as portas.
“Às 15h56 e mais de 80% dos boxes estão com as portas abaixadas. O jogo acaba às 14h, e se às 15 e pouco eles já baixaram as portas como vou deixar um equipamento deste tamanho com um custo de energia tão grande e todo mundo aqui. A gente tem que lembrar que esse hoje já é o maior shopping do país, com um custo operacional altíssimo, então adotamos essa política até para economizar para eles, e voltam no sábado a todo vapor”, justificou ontem (8), em entrevista ao Acorda Cidade.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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