Os permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras em Feira de Santana voltaram a reclamar do fraco movimento no entreposto comercial.
Alguns comerciantes procuraram a reportagem do Acorda Cidade, para relatar sobre a baixa adesão dos clientes em relação ao espaço.
De acordo com Glória da Conceição, que trabalha com roupas infantis, as vendas foram baixas neste mês de outubro, quando é comemorado o Dia das Crianças.
“Eu trabalho com confecções infantis, e neste mês de outubro, principalmente neste mês, eu não tive praticamente nenhuma venda. Para ser sincera, eu vendi apenas uma peça de roupa. Eu fico na Rua 2, não existe movimento naquela região, os clientes não seguem para esta rua, é praticamente uma rua deserta e desse jeito, não vai ter vendas de forma alguma”, informou.
Para driblar as dificuldades, a comerciante também apostou nas redes sociais, mas segundo ela, ainda não surtiu resultados positivos.
“Eu coloco nas redes sociais, mas não aparece ninguém aqui no meu estabelecimento. Eu até já conversei com algumas pessoas, e elas me relataram que não descem pra cá, porque fica longe, porque realmente não gostam de vir, e mesmo tendo o estacionamento de forma gratuita, as pessoas não possuem o interesse de fazer compras aqui. Eu, por exemplo, tinha meu comércio na Sales Barbosa, tive minha banca ali na região por 31 anos, foi de lá que criei minhas filhas, tinha duas funcionárias, tinha condições para viver, mas e aqui? Hoje eu sou sustentada pelo meu esposo e pelas minhas filhas, porque não existe movimento, e se não existe movimento, como é que paga as prestações”, questionou.
Ivana Soares informou à reportagem do Acorda Cidade que vai completar um mês trabalhando no Shopping Popular. Segundo ela, a maior parte do tempo, é ‘espantando moscas’, pelo fraco movimento.
“Eu comercializo roupas de saída de praia, bolsas, cinto, mas o movimento está fraco, fraquíssimo. Não tem movimento nenhum. Eu fui sorteada pela prefeitura na divulgação que teve no Diário Oficial, já vai completar um mês que estou trabalhando, mas os clientes não comparecem. Estamos aqui lutando para sobreviver e manter o pagamento e não correr o risco de ter o boxe lacrado. A gente fica o dia inteiro aqui espantando mosca, mas ainda acho que falta divulgação para atrair novas pessoas”, disse.
Para Josenildes Conceição, que também é comerciante do Shopping Popular, muitos permissionários estão ficando frustrados com o fraco movimento.
“Todos os dias, a cena se repete. Ficamos aqui no aguardo de ter clientes, mas infelizmente não tem o fluxo que a gente queria. Estamos desanimados, a gente que é mãe de família sabe como é, eu trabalhava na Sales, tinha o meu pão de cada dia para levar pra casa, mas hoje isso não está existindo. Todo mundo está ficando frustrado com o comércio daqui. Eu acho que não estão divulgando o suficiente, as pessoas até imaginam ser algo, mas quando chegam aqui, já se torna outra coisa. Esperamos que quando chegue o mês de dezembro, tudo isso aqui possa melhorar, porque ultimamente, a gente não pode fazer nenhum compromisso”, relatou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram