Significado da Páscoa

Período da Páscoa; 'momento ideal das pessoas se reconciliarem com Deus', afirma Arcebispo

Por conta da pandemia da covid-19, as celebrações da Semana Santa sofreram alterações como forma de manter o distanciamento social.

Gabriel Gonçalves

No próximo dia 4 de abril, uma das festividades mais importantes para o cristianismo será celebrada com o Domingo de Páscoa, representando a ressurreição de Jesus Cristo.

Para o Arcebispo Metropolitano de Feira de Santana, Dom Zanoni Demettino Castro, esses últimos dias que antecede o Domingo de Páscoa, os cristãos são convidados a seguir os passos de Jesus, seguindo a liturgia, com a morte, paixão e ressurreição.

"Nós celebramos nesses dias, um momento forte da vida cristã, estando presente nos últimos passos de Jesus e seguindo a liturgia com o seu final através da paixão, morte e ressurreição. A Páscoa é a passagem, faz a memória do povo de Israel da escravidão do Egito para o deserto, uma realidade de oportunidade para uma terra prometida, mas Jesus assume toda a vida humana, assume as dores, e principalmente o sofrimento que estamos passando hoje, sobretudo nesse tempo onde mais de 300 mil pessoas já partiram. A Páscoa é vida e plenitude, celebrar a vida é fazer memória da paixão da morte e da ressurreição de Jesus", disse.

Durante o período quaresmal, os católicos também são convocados a vivenciarem um momento de penitência. Segundo Dom Zanoni, é neste período que as pessoas necessitam se reconciliar com Deus e fortalecer as orações.

"Nesse tempo quaresmal, somos chamados a nos reconciliar com Deus, um momento forte de oração para a nossa celebração. É tempo de nos fortalecer e de harmonizar tudo aquilo que está desorientado e desequilibrado pela penitência, pelo jejum, pelos sacrifícios e sobretudo, é o tempo de caridade e da preocupação com as pessoas pobres e necessitados. Precisamos ter essa espiritualidade que herdamos do povo de Israel e que nos orienta a seguir estes passos, mas a Fé cristã não se resume apenas ao rito, não somente uma expressão corporal, mas uma dimensão da caridade que faz parte do nosso espírito", destacou.

Por conta da pandemia da covid-19, as celebrações da Semana Santa sofreram alterações como forma de manter o distanciamento social. De acordo com o Arcebispo, as igrejas que fazem parte da Arquidiocese Metropolitana de Feira de Santana, estão com a capacidade reduzida para receber fiéis.

"Nós estamos enfrentando esta realidade, uma pandemia, não apenas uma pandemia, mas sim, uma sindemia, porque existem outros vírus que nos atacam e que tem ceifado a morte de milhares e milhares de pessoas. Não é uma gripezinha como dizia nosso governante, mas algo que marca profundamente e para diminuir o contágio, nós estamos respeitando o distanciamento social, e nossas igrejas estão com uma capacidade que nos compete, para que mantenha em segurança os fiéis, além claro, do uso da máscara, sobretudo na higienização e utilização do álcool em gel", concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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