Feira de Santana

Passageira se fere em ônibus e família cobra ajuda da empresa

A família afirma que a empresa não se pronunciou e apenas pediu que alguém acompanhasse o caso.

Daniela Cardoso
 
A mãe da recepcionista Fabiane Barbosa da Silva está internada no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, desde a última quinta-feira (10), após sofrer um acidente por volta das 11h20 dentro de um ônibus da empresa Princesinha, que fazia a linha CIS/Cidade Nova.
 

 
Fabiane contou ao Acorda Cidade que a mãe dela, Zulmira de Jesus Barbosa, 59 anos, estava no ônibus indo para o trabalho e ao passar próximo à Casa de Saúde Santana o ônibus bateu em um buraco e ela foi arremessada para cima, caindo sentada. Zulmira fraturou a coluna lombar e deslocou o braço esquerdo. Ainda segundo Fabiane, outros dois passageiros se feriram no acidente.
 
 
“O motorista alegou que não viu o buraco. Além da minha mãe, uma senhora desmaiou e um homem cortou o queixo. Alguns passageiros do ônibus acionaram o Samu, que chegou e deu os primeiros atendimentos no local. Depois minha mãe foi levada ao Clériston Andrade, onde recebeu todo o atendimento. O médico fez um raio X, uma tomografia e agora ela vai  ter que fazer uma cirurgia”, relatou.
 
De acordo com Fabiane, até o momento a família não recebeu ajuda da empresa de ônibus Princesinha. Ela afirma que a empresa não se pronunciou e apenas pediu que alguém acompanhasse o caso. A recepcionista diz ainda que necessita de ajuda para a cirurgia da mãe, que é feita no Clériston, e particular custa muito caro, cerca de 80 mil reais.
 
“Quem resolveu tudo fomos nós da família, mas não temos condições de pagar um atendimento particular. Estamos acionando a empresa, que prometeu resolver essa situação, mas só estão pedindo pra gente aguardar. O acidente ocorreu na quinta-feira. Minha mãe está lá deitada, aguardando. Marcaram a cirurgia para as 14h de ontem, mas até agora nada. Não sabemos mais a quem recorrer. O caso da minha mãe não é de morte, mas quanto tempo ela vai passar deitada, imobilizada? Não sabemos mais o que fazer. Só queremos assistência”, afirmou.

A empresa se pronunciou através de uma nota. Leia a seguir:

A usuária, Sra. Zulmira de Jesus Barbosa, foi imediatamente socorrida e está internada recebendo atendimentos médicos. Contudo, foi informado pelo Hospital que a mesma teve uma lesão cervical e que este tipo de cirurgia não pode ser realizada por este hospital de imediato, já que trata-se de uma cirurgia eletiva. Como a empresa, não concorda que a paciente tenha que esperar, imediatamente comunicou a seguradora  para que providencie a transferência para um hospital, em Feira de Santana ou até mesmo em Salvador, que possa fazer a cirurgia o mais rápido possível.

 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.