O espetáculo teatral “A Paixão e Morte de Cristo” voltará a ser realizado na Praça do São Pedro, no distrito de Humildes, após três anos. A apresentação encenada pelo Grupo Teatral de Humildes acontecerá no dia 7 de abril, a partir das 19h30. A encenação não foi realizada nos últimos anos em virtude das medidas restritivas durante a pandemia da Covid-19.
Nesta terça-feira (28) o Grupo Teatral de Humildes completa 26 anos de existência. Atualmente o espetáculo é composto por 120 pessoas, todos moradores do distrito. A iniciativa tem o apoio cultural da Prefeitura de Feira de Santana, através das secretarias de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Comunicação Social (Secom). O coordenador da iniciativa, Ubaldo de Oliveira, o Bal de Humildes, observa que por mais de duas décadas o grupo teatral vem mantendo viva a missão de evangelizar através da arte.
“Além de uma iniciativa artística e cultural em prol da evangelização, o Grupo Teatral de Humildes também desenvolve trabalhos de cunho social, visando desenvolver o espírito de solidariedade humana entre jovens da comunidade”, observa Bal.
O Grupo Teatral de Humildes já apresentou o espetáculo em várias cidades da Bahia, como: Salvador, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, Cruz das Almas, Cabaceiras do Paraguaçu, Conceição do Jacuípe, Oliveira dos Campinhos, Santo Amaro da Purificação e Santa Bárbara. Em Feira de Santana também já foi levado para vários bairros e distritos, como: Jaguara, Maria Quitéria, Jaíba, Bonfim de Feira, Limoeiro, dentre outras localidades.
Espetáculo
A peça teatral “A Paixão e Morte de Cristo” tem duração de uma hora e trinta minutos. “A estrutura conta com cenários confeccionados em madeira, revestidos com materiais artesanais, predominando as cores vermelho e dourado, o que remete a riqueza dos palácios romanos da época”, explica Bal.
A sonorização também é apropriada para apresentações a céu aberto. A iluminação proporciona um espetáculo visual a parte durante toda a encenação. “Utilizamos iluminação cênica de última geração, e todas as cenas são acompanhadas por canhão seguidor”, informa o coordenador.
Bal acrescenta ainda a riqueza de detalhes está presente também no figurino. “Foi tudo confeccionado com base em estudos históricos. As roupas dos soldados romanos, por exemplo, são feitas de couro, com adereços dourados e capacetes com proteção de ferro. Os sacerdotes são vestidos a rigor e os discípulos de Jesus com túnicas e turbantes feitos com tecidos simples. Todos os personagens utilizam sandálias de couro”, descreve.
Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação Social
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