Feira de Santana

Pacientes do Cadh e do serviço de anemia falciforme recebem atendimento especial de angiologista

O médico angiologista Rafael Aves foi designado pela secretaria municipal de saúde para fazer esse trabalho. Ele destaca que esses pacientes precisam de uma assistência contínua com uma equipe multidisciplinar.

Daniela Cardoso e Ney Silva

Os pacientes que são atendidos pelo Centro De Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH) e pelo serviço de Anemia Falciforme, em Feira de Santana, estão recebendo desde o mês de março atenção especial. O médico angiologista Rafael Aves foi designado pela secretaria municipal de saúde para fazer esse trabalho. Ele destaca que esses pacientes precisam de uma assistência contínua com uma equipe multidisciplinar.

“O serviço que a gente tem em Feira de Santana no CSU, que atende não só os pacientes falcêmicos, mas também os pacientes do CADH portadores de doenças associadas ao pé diabético, por exemplo, são pacientes acompanhados por nós. O papel do cirurgião vascular nesses pacientes é importante para avaliação inicial, pois quando eles apresentam uma úlcera, precisam de uma avaliação, porque o manejo desse paciente pela equipe multidisciplinar, depende de um gatilho para triar a melhor forma de tratamento”, afirmou.

Segundo o médico, quando se fala de úlceras em membros inferiores, em torno de 70 a 90% são de causa venosa. O resto da porcentagem, conforme informou, é diversificado em doença arterial, úlcera de origem no pé diabético, úlcera no paciente com anemia falciforme e até aqueles pacientes que têm algum trauma, abre uma ferida e por não ter uma assistência adequada a úlcera se torna crônica e persiste. O médico Rafael Alves atende duas vezes por mês os pacientes do CADH e do serviço de anemia falciforme.

A enfermeira referência de Anemia Falciforme, Luciana Brito, destacou que Feira de Santana tem uma demanda muita alta de pessoas que têm feridas, secundária da doença falciforme, hipertensão e diabetes, além de traumas. Ela informou ainda que os índices de amputação são altos, devido a falta de tratamento e que por conta disso a rede tem se sensibilizado com treinamentos para enfermeiros, para que tenham um olhar diferenciado ao receber os pacientes nas unidades de saúde.

“É importante ter um médico cirurgião vascular na rede para a sensibilização do profissional para com os pacientes que têm lesões crônicas. Hoje a gente sabe que as pessoas que têm feridas sofrem com dores muito grandes, a demora da cicatrização e Feira de Santana perpassa por um cuidado assistencialista muito intenso a essas pessoas, tanto no serviço Cadh como no serviço da anemia falciforme. O município de Feira de Santana tem feito um trabalho em parceria com esses dois ambulatórios para prestar uma assistência de qualidade”, afirmou.
 

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