Fim de semana

Operação Feira Quer Silêncio apreende 12 aparelhos de som e notifica três estabelecimentos

Foram fiscalizados alguns bares nas Ruas São Domingos e Senador Quintino, que estavam utilizando sons mais potentes.

Laiane Cruz

A Operação Feira Quer Silêncio em Feira de Santana apreendeu 12 aparelhagens de som neste final semana. Destes, seis aparelhos eram do tipo paredão. Além disso, três estabelecimentos comerciais também foram notificados, após denúncias de perturbação do sossego.

De acordo com o chefe da fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente (Semman), Camilo Cerqueira, que coordena a operação, foram fiscalizados alguns bares nas Ruas São Domingos e Senador Quintino, que estavam utilizando sons mais potentes.

Foto: Divulgação/Semmam

“A cada dia que passa as pessoas insistem em colocar sons mais potentes, que fazem mais barulho do que trazem qualidade e incomodam. Tem vários bares em locais residenciais, e esquecem que ali pessoas querem assistir televisão, existem pessoas idosas, enfermas; as pessoas fazem as denúncias, nós vamos aos locais e medimos os decibéis, e assim são flagranteados”, informou.

Nos distritos

O chefe de fiscalização falou ainda sobre a dificuldade das equipes de notificar e apreender sons em festas clandestinas na zona rural da cidade, uma vez que os organizadores desses eventos têm colocado pessoas para avisar quando chegam as equipes.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Na tarde de sábado, nós nos reunimos com o comando da Polícia Militar, que nos dá um apoio, juntamente com a guarda municipal, e determinamos algumas situação que nos foram levadas através do major Lobão da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (67ª CIPM), que é quem comanda a questão dos distritos. Sabíamos que havia uma festa, que já estava sendo rastreada, e estávamos aguardando a fundamentação da denúncia. Várias denúncias foram feitas e nos deslocamos, fizemos um trabalho de investigação, porque eles contrataram pessoas de moto pra ficarem nas estradas orientando caso nós fossemos e aí eles avisavam para desligar. Só que fizemos o inverso e fomos por outras estradas e chegamos de surpresa, flagranteamos esse evento com mais de 10 carros de sonorização e apreendemos cinco aparelhos que estavam ligados”, informou.

De acordo com Camilo Cerqueira, o número de festas clandestinas aumentou bastante, mas a Operação Feira Quer Silêncio se refere à perturbação do sossego. As aglomerações, segundo o que rege o decreto estadual e o municipal, a Polícia Militar, junto com a Guarda Municipal, estão fazendo a regulação. “Nosso foco são as denúncias de som e perturbação da ordem.”

Rio Jacuípe

Em relação às denúncias recebidas sobre perturbação da ordem nas imediações do Rio Jacuípe, Camilo Cerqueira afirmou que os organizadores também estão colocando pessoas nas estradas para avisar sobre a chegada da fiscalização. Porém, as equipes estão buscando se adaptar a essas novas situações.

Foto: Divulgação/Semmam

“Eles estão organizados, e existem pessoas que avisam. Já foi interdidada uma chácara na Rua da Cabrita, onde houve o flagrante de várias situações. Tem também um fato no rio, onde o pessoal faz prática de moto aquática, e lá colocam paredão, e pessoas que moram nas redondezas e têm estabelecimentos também estão denunciando. Mas o que acontece é que quando a fiscalização está chegando, eles são avisados e param de fazer os eventos e perdemos a viagem. Mas, estamos tentando também nos adaptar porque existe uma transformação da prática delituosa, mas também da fiscalização. A gente tem que se moldar, e estamos bolando uma forma de acabar com essa prática.”

O chefe de fiscalização da Semman disse ainda que, além do apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, há o apoio da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) através do veículo de reboque.

Foto: Divulgação/Semmam

“A gente sempre conta com a Polícia Militar, a Guarda Municipal e vamos ter o suporte da Superintendência de Trânsito, para dar o reboque do carro, porque tem aparelhos que foram feitos no molde do veículo. E quando a gente para pra fazer esse tipo de apreensão deixa de lado uma parte da cidade que também denuncia.”

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade. 

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