Feira de Santana

ONG Patinhas de Rua pede apoio para concluir obra e quitar despesas de 33 mil reais

"No total estamos com uma dívida de 33 mil, despesas com o veterinário, ração que compramos para pagar depois, medicamento, aluguel, mão de obra dos colaboradores, porque não temos voluntários", relata.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A ONG Patinhas de Ruas está precisando da solidariedade da população para manter às portas abertas. A instituição foi legalizada em 2016, mas atua no bairro Cruzeiro, em Feira de Santana, desde 2014. A ONG é uma fundação não governamental que presta serviços, cuidados e dá apoio à cachorros e gatos abandonados na cidade.

A idealizadora e presidente da ONG, Patrícia Santos, conta que o lugar onde os animais estão abrigados não é apropriado por ser uma área residencial. A ONG conseguiu adquirir um terreno no bairro Pedra Ferrada, no ano passado, mas o espaço ainda está em construção.

“Visto que tem muitas reclamações por conta dos latidos fora de hora, a gente conseguiu comprar um terreno no bairro Pedra Ferrada e está tentando estruturar para pegar os animais que não foram adotados e acolher lá, juntamente com os outros que estão em São Simão”, explicou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na casa alugada onde a ONG se encontra hoje, já residem mais de 60 animais. A presidente fala que o espaço foi pensando anteriormente para funcionar a administração, mas que por conta da demanda diária e a falta de lares temporários, o jeito foi abrigar os animais que chegavam.

Segundo Patrícia, a ONG já conseguiu construir no novo terreno sete canis e que agora restam mais dez. Ela ainda prevê a criação de uma clínica, onde será possível internar os animais doentes separadamente dos que estão saudáveis. Com os gastos da obra, das despesas do dia a dia, eles já acumulam uma dívida de 33 mil reais.

“Só ao banco estamos devendo quase 14 mil do limite que eu venho puxando para poder estar pagando a mão de obra do pedreiro, que isso a gente não pode esperar arrecadar para pagar, fora as despesas da ONG. No total estamos com uma dívida de 33 mil, despesas com o veterinário, ração que compramos para pagar depois, medicamento, aluguel, mão de obra dos colaboradores, porque não temos voluntários”, relata.

Sem apoio do poder público, ela explica as estratégias que tem usado para manter o serviço. “A gente conta com a sociedade para estar ajudando, fazemos campanha, temos o site onde as pessoas podem doar, temos um brechó, que paramos por conta da pandemia, mas voltaremos. A gente sabe que precisa se autossustentar porque todo dia é dívidas diárias que a gente faz”, diz Patrícia.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A idealizadora da ONG faz um apelo para a sociedade ajudar, seja através de doações de dinheiro, de ração, de materiais de construção ou de pessoas que possam se voluntariar para estar nessa empreitada nos cuidados dos animais abandonados. Ela reforça que a principal ação que as pessoas podem realizar é não abandonar os seus bichnhos.

“Não abandonem os seus animais, peçam ajuda, quem não tiver condições de adotar, não adote para depois abandonar. Podem ajudar divulgando o nosso trabalho, doando restos de materiais de construção, blocos, cimento, a gente aceita. Mas principalmente, a gente tenta conscientizar a não abandonar e não deixar seus animais nas ruas, porque ele podem pegar doenças e transmitir para outros. O correto é deixar o seu animal em casa”, concluiu.

Para ajudar:

Doações de qualquer valor via Pix: 29776891000154

A ONG também está realizando uma rifa no valor de R$ 5,00. O prêmio é uma moto. Veja no site aqui.

Para divulgar e acompanhar o trabalho da fundação: Instagram: @patinhasderuafsa

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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