Na última sexta-feira (11), o Aeroporto Internacional de Salvador sediou um evento importante que contou com a presença do CEO da Azul, John Rodgerson, para o lançamento de novos voos na Bahia.
Na ocasião, o futuro do Aeroporto de Feira de Santana também foi destaque, com grandes expectativas de melhorias e novos serviços.
📲 😎SEJA VIP: Siga o canal do Acorda Cidade no WhatsApp e receba as principais notícias do dia.
O deputado federal José Neto, que esteve presente ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e de outras autoridades, revelou que as obras no Aeroporto de Feira de Santana têm previsão de conclusão até abril de 2025.
Muro
O principal avanço atual é a finalização do muro de segurança, que já está em fase de acabamento. “Esse muro foi um desafio de quase quatro anos, mas agora está praticamente concluído”, comentou o deputado.
Além do muro, o projeto inclui a ampliação da pista em mais de 300 metros e o aumento de sua resistência para permitir a operação de aeronaves de grande porte, tanto de passageiros quanto de carga.
Ampliação da pista
O governador Jerônimo Rodrigues aprovou essa ampliação com o objetivo de tornar o aeroporto mais competitivo e atrativo para grandes voos.
“Jerônimo decidiu ampliar a pista por mais de 300 metros e também ampliar a dureza da pista para que ela comporte aviões de grande porte e também não só aviões comerciais, mas aviões de carga e isso está sendo feito, já está em licitação, achamos que até o mês de abril essa obra vai estar pronta”, assegurou.
Nova rota para São Paulo
As expectativas giram em torno de uma nova rota entre Feira de Santana e São Paulo, com a Azul comprometida em operar um voo diário após a finalização das obras.
“Conversamos com o CEO da Azul, John, e ele garantiu que, com tudo pronto, vão trabalhar para que Feira tenha um voo saindo de manhã para São Paulo, por volta de 6h30, com retorno à noite”, afirmou José Neto. Ele destacou que esse tipo de voo traria viabilidade econômica para o aeroporto, fortalecendo sua posição no setor.
O deputado também relembrou que um dos fatores que levou à suspensão de voos em Feira de Santana foi a baixa ocupação.
“Tínhamos um voo para Recife, começou bem, mas com o tempo a ocupação caiu, não atingindo 50%. Para um voo ser viável economicamente, é necessário que tenha pelo menos 75% de lotação, o que não aconteceu no caso de Recife. Mas acredito que, com um voo mais economicamente viável para São Paulo, vamos conseguir revitalizar o aeroporto.”
Leia também: Em encontro com CEO da Azul, Zé Neto destaca reformas do aeroporto de Feira, visando voo para São Paulo
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram