Andrea Trindade
A obra de duplicação dos viadutos das avenidas Nóide Cerqueira e Fraga Maia está prevista para iniciar em abril deste ano, segundo o Secretário Municipal de Planejamento, Carlos Brito. Ele informou ao Acorda Cidade que a obra ainda está no processo de elaboração do projeto de ampliação, que deve ficar pronto, possivelmente, entre os dias 20 e 25 deste mês. Depois a secretaria inicia a licitação para escolher a empresa que realizará a obra.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Acredito que no mês de abril estaremos com esta obra já iniciada e com a previsão de término de quarto meses, é a nossa perspectiva. Vamos trabalhar nos dois turnos para evitar que a população sofra de uma maneira exagerada com essa construção”, disse.
Estima-se que o valor do investimento da obra, nos dois viadutos, esteja em torno de 15 milhões de reais. De acordo com Carlos Brito, os recursos são assegurados pelo Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal.
Desvio de pista
O secretário explicou como será a obra e disse que não será necessário desviar do viaduto logo no início das obras.
“A pista continua, não iremos destruir. Faremos essa a ampliação nas laterais. Depois das ampliações feitas, será retirado o piso que está em cima das pistas e vamos fazer o concreto nas pistas, que serão ampliadas para ter uniformidade de procedimento na pavimentação. Não será feito “remendo”, então nesta fase que é a fase final do viaduto, você tem mais ou menos 30 dias. Quando estiver nessa fase, aí sim serão feitos os desvios no trânsito para que as pessoas possam chegar a seus destinos durante a cura do concreto.”
Manutenção de todos os viadutos
O secretário disse ao Acorda Cidade que a empresa que vencer a licitação, além de executar a obra nos dois viadutos, deverá fazer uma revisão e reparos em todos os viadutos existentes na cidade.
“Alguns viadutos já tem mais de 10 anos, então nós também tivemos a preocupação de licitar a manutenção. Quem ganhar essa licitação para fazer os viadutos, vai ter a responsabilidade de fazer uma revisão em todos os equipamentos, nos elevados que foram feitos para corrigir algumas distorções, algumas adequações que possam existir. Como qualquer equipamento da vida, seja cimento, seja concreto, seja asfalto, qualquer coisa tem vida útil, e quando essa vida útil está próxima de se exaurir, torna-se necessário fazer uma manutenção, não corretiva, mas preventiva”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade