Está marcada para acontecer esta semana a licitação para o primeiro lote de obras da duplicação da Avenida Artêmia Pires, localizada no bairro SIM, em Feira de Santana. A informação é do Secretário Municipal Extraordinário de Programas Especiais, Carlos Geilson, que participou ontem (11) de uma visita ao local, acompanhado do prefeito Colbert Martins, técnicos e engenheiros da prefeitura. A expectativa é que até o final de agosto as obras do primeiro lote sejam iniciadas.
“Foi uma visita importante, com o prefeito Colbert Filho, técnicos e engenheiros da prefeitura, o superintendente João Vianey, identificando os pontos críticos da Artêmia Pires, em relação à duplicação. A obra será feita em três etapas: a primeira saindo do Atacadão São Roque, em frente à Drogasil, até o Corredor dos Araçás; o segundo lote da obra será do atacadão até pouco depois da Unex, e a terceira etapa será do Corredor dos Araçás até as imediações do Jardim Brasil”, informou Carlos Geilson, em entrevista ao Acorda Cidade nesta segunda-feira (12).
De acordo com o secretário municipal, durante a visita foram identificados vários locais com pontos críticos, devido ao avanço de estabelecimentos e condomínios em relação ao limite da avenida.
“Tem trechos nos quais a duplicação será suave, e em outros trechos vai demandar negociação, muita conversa e colaboração das pessoas que avançaram o recuo e estão fora do limite, como condomínios, casas comerciais, então esses locais o governo vai com sua equipe dialogar, alertar, pedir a boa vontade das pessoas, para que havendo o recuo, possamos ter o sonho que é a Avenida Artêmia Pires totalmente duplicada e também o benefício vai chegar ao entorno da avenida, porque as pessoas sabem a dificuldade que é para se ter acesso a vários condomínios, inclusive, hoje teremos reunião com um empresário que tem um grande lote ali e pode ceder um espaço para que se faça um retorno ali próximo ao Zilda Arns, então essa visita foi muito importante, porque em cada lugar o prefeito foi parando e apontando”, explicou.
Conforme Carlos Geilson, a prefeitura espera contar com o apoio da população do bairro. No entanto, aqueles que resistirem poderão sofrer as sanções necessárias.
“Vamos fazer tudo dentro da boa vontade e do diálogo, e aqueles que resistirem, o governo vai tomar as medidas necessárias, o que não pode é ficar a Artêmia Pires como se encontra hoje. E esse benefício também vai chegar à Lagoa de Berreca, que na década de 60 a 70, era um verdadeiro espelho d’água, então é necessário que o governo faça a Bacia do Pojuca, para que a lagoa possa ser revitalizada, respirar, e os dejetos e esgotos não sejam mais despejados lá.”
Pedido de empréstimo
O Secretário Municipal de Programas Especiais falou também sobre um pedido de empréstimo entregue pela prefeitura à Câmara de Vereadores para a realização de parte da obra.
“O ideal é que a Câmara aprovasse o pedido de empréstimo para que se fizesse a duplicação com drenagem profunda, que é necessária e é algo para durar anos e décadas. Mas se a Câmara não aprovar, não é por isso que o governo vai ficar de braços cruzados. A obra será tocada com recursos próprios, porém não será como gostaríamos. Temos que pensar na cidade para daqui a 10, 15 ou 20 anos. Se não fizemos uma intervenção hoje, iremos deixar de andar ali, os carros vão ficar parados, porque para a população para acessar ali o Jardim Brasil pela Avenida de Contorno vai levar de 1 a 2 horas. Já existe a drenagem no trecho da Drogasil até o Corredor dos Araçás, por isso a obra vai começar por essa parte. Agora o pedido de empréstimo está na Câmara, e sendo aprovado, a obra será tocada a todo vapor e afinco necessário. É uma obra cara, tem que haver a drenagem e é necessário fazer também no entorno, senão irá alagar e criar dificuldades para as pessoas que estão ali entre a Noide Cerqueira e a Avenida Sérgio Carneiro”, observou Geilson.
Ele confirmou que existe um termo de ajuste de conduta para que a construtora responsável por empreendimentos no Jardim Brasil faça a revitalização da Lagoa de Berreca. Mas, é necessário também que o esgoto pare de ser despejado dentro dela. “O governo pode retirar toda a taboa e limpar a lagoa, mas vai subir o mau cheiro, que vai impactar nos condomínios em torno da lagoa.”
Carlos Geilson pediu também que enquanto durarem as obras as pessoas sejam pacientes com os transtornos que deverão ocorrer até que a duplicação seja concluída.
“Queremos pedir paciência aos moradores, comerciantes e transeuntes para que quando for iniciado o primeiro lote da obra não vai ser fácil, vai exigir muita paciência. O transtorno que pode durar um mês ou dois meses, o tanto que durar, será uma solução. Outras avenidas também serão beneficiadas. O estudo está pronto, vai ampliar, e vai mostrar a necessidade desse empréstimo. A ideia é transformar Feira de Santana em um canteiro de obras. Lembrando que o prefeito não é candidato à reeleição, são obras estruturantes, necessárias, e os vereadores aprovando esse pedido de empréstimo, vai ficar para a história essa legislatura”, destacou o secretário.
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