Obra inacabada e falta de sinalização na pista marginal do Anel de Contorno geram transtornos e acidentes

^{Acorda Cidade}

Motoristas e pedestres que trafegam pela marginal da Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), em Feira de Santana, reclamam do perigo que condutores de carros e motocicletas trazem ao local, devido a conversões proibidas. Segundo um pedestre, que sempre passa pelo local, muitos condutores pulam o canteiro para encurtar o trajeto, sem fazer o retorno correto.

“Todos os dias tem acidentes nesse local. Semana passada, teve um acidente que o rapaz bateu a cabeça e até a memória perdeu. Ele fez uma contramão e estava errado. Muitos motoristas quebraram o canteiro para fazer passagem. Teve gente que quebrou até o meio fio”, relatou.

O superintendente municipal de trânsito Maurício Carvalho, informou ao Acorda Cidade que a pista marginal, é uma obra que foi construída pelo município no sentido de desafogar o Anel de Contorno, enquanto não chega a duplicação. No entanto, segundo ele, em relação à fiscalização e monitoramento do trânsito, é de competência exclusiva da Polícia Rodoviária Federal.

“A faixa de domínio, de 30 metros, também se aplica a pista marginal. Assim como a SMT não pode autuar e nem fiscalizar no Anel de Contorno, precisa ver a questão do domínio e a faixa de domínio está exatamente nessa faixa marginal lateral. Foi uma obra desenvolvida pelo município e que as pessoas desconhecem, às vezes, a questão da competência. Assim como um trecho de BR, de BA, a competência do Dnit, em relações as obras, manutenção, mapeamento, sinalização, essa questão fica à critério da PRF”, explicou.