Laiane Cruz
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) fiscalizou na manhã desta quinta-feira (17) o andamento das obras da Lagoa Grande, situada no bairro Rocinha, em Feira de Santana. A obra deve ser concluída até início de 2019, segundo informou o deputado Zé Neto.
Segundo o gerente da unidade regional da Embasa em Feira de Santana, Euvaldo Neto, após a entrega da obra de esgotamento sanitário feita pela empresa Conder, a Embasa será a responsável por gerir o sistema.
“Primeiro a gente está fazendo a parte de fiscalizar a obra, que é feita pela Conder e a Embasa tem a responsabilidade de estar sempre fiscalizando, pois cabe à empresa a operação do sistema, após a obra ser entregue pelo governo do estado. A Embasa vai receber essa obra após, vai fazer o cadastro das pessoas do bairro e fazer toda a operação do esgoto do bairro, a manutenção, limpeza dos PVs e qualquer outro tipo de manutenção da obra”, informou.
O gerente da empresa explicou que a situação do esgoto que cai na lagoa também deverá ser resolvida ao final da obra. De acordo com Euvaldo Neto, os moradores do entorno fizeram interligações na rede de drenagem que está interligada à lagoa, levando para a água os dejetos da população.
“Finalizando a obra e os equipamentos estando em funcionamento, os elevatórios de esgoto, essa água vai ser transportada dessa Bacia do Pojuca para a Bacia do Jacuípe, e a gente vai fazer todo o processo de tratamento do esgoto, que é a função da Embasa. No futuro ficará uma água limpa, só da chuva e da minação própria no entorno da lagoa. A Embasa vai cadastrar todos os moradores do entorno da lagoa, e as pessoas terão 90 dias para ligar o esgoto domiciliar à rede que a Conder vai estar entregando, e se alguém não interligar, a gente vai notificar através da Secretaria do Meio Ambiente do Município e do Inema”, salientou.
Dificuldades
O deputado estadual Zé Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, falou sobre os problemas enfrentados durante a obra na Lagoa Grande. Segundo ele, uma das dificuldades foi a retirada de 846 famílias do entorno do local.
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De acordo com a coordenadora do órgão, existe a possibilidade de ter raios e trovoadas.
“Não foi fácil relocar com êxito 626 para um conjunto residencial e também indenizar as demais famílias. Isso foi um trabalho de quase quatro anos. Enfrentamentos jazidas de pedras e acabamos agora um estudo técnico para fazermos uma nova licitação, porque agora vamos usar dinamites e a intervenção que for possível, porque vamos furar e penetrar numa cada mais dura”, afirmou Zé Neto.
Conforme o deputado, até o dia 5, a empresa Metro informou que deverá entregar a parte de iluminação baixa, com os postos menores, e a empresa PJ estará encerrando a parte de ligação dos postos maiores e menores.
“A gente vai estar com o local todo iluminado. Já chegou o gradeamento e está sendo posto na lagoa. Dez ruas, especialmente a Miracatu, pegamos para resolver problemas hídricos e de drenagens, já estão bem encaminhados os procedimentos”.
Vegetação
O deputado Zé Neto falou ainda que o problema da poluição e o crescimento da vegetação no espelho d’água da lagoa só serão resolvidos após a entrega de sete mil esgotamentos sanitários.
“Contratamos uma empresa para fazer a limpeza, e depois cresceu na lagoa a vegetação, e essa vegetação que veio para dentro da lagoa ficava nas ruas. Quando fizemos os canais de macrodrenagem essas obstruções que deixavam a matéria orgânica longe da lagoa foram retiradas e a matéria veio para dentro da lagoa. São vários canais de macrodrenagem de concreto que foram feitos. Com isso essa vegetação que ficava presa ao redor das comunidades foi toda levada para dentro da lagoa”, explicou.
Zé Neto também disse que a Conder vai fazer nos próximos dias a ampliação do piso na entrada da lagoa do lado da euterpe para melhorar a área de atendimento ao público. Já a entrega do esgotamento sanitário deverá ocorrer entre dezembro deste ano e fevereiro do ano que vem.
Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
