Agosto Lilás

OAB Feira de Santana promove caminhada em comemoração ao Agosto Lilás

A campanha tem como objetivo chamar a atenção pelo fim da violência contra meninas e mulheres.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Feira de Santana, através da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres e das Advogadas, realizou na manhã deste sábado (10), a III Caminhada do Agosto Lilás, como forma de chamar a atenção pelo fim da violência contra meninas e mulheres.

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A concentração teve início na sede da OAB Subseção Feira de Santana e, o grupo percorreu pelas principais avenidas da cidade.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Em entrevista ao Acorda Cidade, a advogada Esmeralda Halana, presidente da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres e das Advogadas OAB Feira, destacou que o evento, tem também como objetivo, celebrar pelos 18 anos da criação da Lei Maria da Penha.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Esmeralda Halana

“Essa é a nossa terceira caminhada que tem o objetivo de chamar a atenção do Agosto Lilás, a importância da Lei Maria da Penha, que completou 18 anos nesta semana e, os números que a gente infelizmente tem de violência contra as mulheres. O nosso movimento é justamente para conscientizar esta sociedade, chamar também a sociedade para a obrigatoriedade de interferir quando aconteceram estes casos de violência doméstica familiar”, pontuou.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

De acordo com a presidente, a cada seis horas, uma mulher sofre violência no Brasil.

“Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública do ano de 2023 revelam que, a cada seis horas, uma mulher sofre violência no sentido do feminicídio, que é o ápice da violência, que culmina com a morte. Mas a gente tem a cada poucos minutos, mulheres sofrendo violência doméstica familiar, seja ela física, psicológica, patrimonial, moral ou sexual. Então são diversos tipos de violência que a Lei Maria da Penha traz e, que a gente ressalta que vai além da violência física. Muitas vezes quando chega ao ápice da violência física ou feminicídio, tantas outras violências já aconteceram”, afirmou.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, a advogada Esmeralda Halana destacou que a OAB faz parte de uma rede de apoio e proteção para mulheres e salientou, que as ações não se resumem apenas nas ruas.

“A gente faz a caminhada, mas para além disso, a gente também tem outras formas de conseguir atingir a sociedade, a gente tem o projeto OAB nas escolas, nas faculdades, nas empresas, a gente promove eventos jurídicos, rodas de conversa, justamente para que cause essa inquietação na sociedade e não fiquemos inertes durante o ano. Então a gente ressalta que a nossa atuação acontece durante 365 dias do ano, não apenas em março, em agosto e a gente conta sempre com as pessoas para colaborarem nesse movimento também”.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Rafaela Lacerda é advogada e faz parte da Comissão da Mulher Advogada da OAB Subseção Feira de Santana. Ao Acorda Cidade, ela enfatizou a importância da voz que as mulheres precisam ter.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Rafaela Lacerda

“A gente sabe a importância dessa luta para todas nós e a conscientização, tanto das mulheres, quanto dos homens nessa luta tão importante, pela visibilidade, a voz a essas mulheres que muitas vezes são silenciadas. Segundo a nossa Constituição Federal, os direitos são iguais. A nossa Constituição dispõe que homens e mulheres são iguais perante a lei, então a gente tem que lutar pela efetivação dessa igualdade”, disse.

De acordo com Rafaela, as mulheres estão mais encorajadas a denunciarem os casos de agressão.

Caminhada da OAB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Hoje em dia elas estão rompendo a barreira do medo, estão buscando solucionar esses problemas que elas têm vivido, se encorajando a denunciar. Em paralelo a isso, essa rede de apoio presta um trabalho fantástico, porque dá a essas mulheres, segurança e voz para que elas possam externalizar aquilo que elas vêm vivendo dentro de casa”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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