O verdadeiro significado do Natal: um convite à fé, à fraternidade e ao verdadeiro encontro com Deus

A magia do Natal vai além das luzes, dos presentes e da ceia em família para quem segue o catolicismo e tantas outras religiões que depositam sua fé no Deus menino. É um momento de reflexão profunda sobre o mistério da encarnação de Jesus Cristo, que veio ao mundo para trazer luz e esperança para a humanidade.

Essa foi a mensagem que o padre Aristóteles Silva, pároco da Paróquia São José Operário, do bairro Campo Limpo, em Feira de Santana, trouxe neste período natalino para o Acorda Cidade.

“O grande significado do Natal é exatamente celebrar o mistério da encarnação: o verbo se fez carne e habitou entre nós”, explicou o padre, citando o Evangelho de São João.

Para ele, o Natal é um convite à alegria genuína que nasce do encontro com Deus e com os outros. “É a alegria de nos encontrarmos com Deus, a alegria de nos encontrarmos também como irmãos e, assim, vivermos essa fraternidade, essa paz que vem do próprio Deus”.

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Segundo o padre Aristóteles, embora a data de 25 de dezembro não esteja registrada na Bíblia, foi escolhida pela Igreja para celebrar a importância do nascimento de Cristo. “O que celebramos mesmo é o mistério da encarnação que se concretiza em Belém através do nascimento de Jesus Cristo”, afirmou o sacerdote.

Jesus, o verdadeiro presente

Em meio ao forte apelo capitalista que marca essa época do ano, o Natal também se torna um período de intensa movimentação econômica e geração de renda para muitas famílias. No entanto, padre Aristóteles lembra que o verdadeiro sentido dessa data vai muito além do consumismo. É também o momento de preencher a vida das pessoas e reencontrar-se com o sentido da vida.

“O que mais falta na vida das pessoas é Deus. Nós buscamos a Deus e o encontramos na pessoa de Jesus Cristo. O apelo comercial que às vezes até todos nós nos envolvemos nesse apelo, todos gostamos de receber presentes e é até bom quando a gente dá presente também, mas não devemos esquecer que o grande presente é aquele que o próprio Deus nos dá, porque Jesus Cristo é o Filho de Deus oferecido como dom para toda a humanidade”, refletiu ao Acorda Cidade.

Para ele, os bens materiais são importantes, mas não substituem a presença de Deus na vida das pessoas. A paz de espírito que tanto se procura em um mundo cada vez mais individualista.