Feira de Santana

Número de vagas temporárias abertas ainda está baixo, diz diretor da Casa do Trabalhador

A Casa do Trabalhador está monitorando as vagas temporárias. Diretor diz que no início de dezembro elas podem surgir com mais força.

Casa do trabalhador FT Paulo José acorda cidade3
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com o final do ano se aproximando, as vendas e os serviços também aumentam por conta dos eventos festivos. Ainda no mês de novembro, as pessoas começam a buscar trabalhos temporários para conseguirem uma renda extra e até mesmo serem efetivados na vaga. Nesta semana, o diretor da Casa do Trabalhador de Feira de Santana, Fábio Souza, disse ao Acorda Cidade que, no momento, ainda há poucas vagas temporárias disponíveis no órgão, mas deve aumentar com a aproximação do mês de dezembro. 

“Eu confesso que até agora temos muito poucas vagas temporárias disponíveis. A Casa do Trabalhador normalmente trabalha com vagas permanentes. São raras as vagas que chegam para gente, para o departamento temporário, mas a gente acredita que daqui para mais perto do final do ano, a gente tem algumas vagas temporárias para ofertar”, contou. 

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Segundo Fábio, a Casa do Trabalhador está monitorando as oportunidades temporárias e no início de dezembro as vagas podem surgir com mais força. Ele fez um comparativo com 2022. 

“Como o número de vagas cada dia cresce mais, porque já vimos o ano passado, ainda tínhamos um pouco de pandemia, ainda estávamos saindo dessa situação ruim. A gente acredita que esse ano seja melhor do que o ano passado”, afirmou.

O setor de serviços e o comércio predominantemente vem contemplando o maior número de vagas, este ano, Fábio explica que não deve ser diferente.  “Como vem sendo ultimamente, o setor de serviços e o comércio vem preponderando sobre os outros serviços”, ponderou. 

O diretor ainda trouxe algumas dicas para quem está pensando em ocupar uma vaga temporária. “A gente recomenda que o trabalhador se qualifique na área que ele ocupa, na função que ele faz, se qualifique profissionalmente, porque nós temos vagas, hoje mesmo nós temos 17 vagas abertas na Casa do Trabalhador, e a gente sempre pede ao trabalhador que se qualifique na sua profissão, que a vaga está aí, a gente só precisa de qualificação profissional para que o trabalhador chegue na vaga e ocupe essa vaga”, pontuou. 

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Além disso, Fábio acrescentou que na sexta passada havia em torno de 20 vagas. Na segunda (6), o departamento já amanheceu com apenas 17 vagas abertas.

Você também pode conferir outras vagas de empregos clicando aqui.  

“Temos aqui diversos segmentos, açougueiro, ajudante de açougue, atendente de balcão, de loja, auxiliar de contabilidade, é uma vaga que não é muito comum para a gente aqui. Auxiliar de limpeza, auxiliar de pizzaiolo, carpinteiro, churrasqueiro, costureiro em geral, garçom, então temos aí um número grande de vagas. Quem quiser saber das vagas pode olhar o site da prefeitura, tem lá a Casa do Trabalhador, tem todas as vagas do dia. Tudo que eu te disse aqui está lá nas vagas do dia, é só o trabalhador conferir e vir aqui, que se ele estiver no perfil, ele vai ser encaminhado. Às 7h30 a gente já tem pessoas formando fila e aí a gente abre o departamento e já começa a atender”, informou. 

Quem quiser comparecer para buscar uma vaga na Casa do Trabalhador deve levar o RG, CPF e a carteira de trabalho para realizar o cadastro. Fábio reforçou que se porventura, durante o cadastro, se houver uma vaga no perfil do candidato, ele já pode sair de lá encaminhado para análise, avaliação e possível contratação. 

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Serviço:

Endereço da Casa do Trabalhador: Rua Desembargador Felinto Bastos 527A (antiga rua de Aurora). Feira de Santana. Bahia. CEP: 44015-100

Telefone: (75) 3603-2000

E-mail: [email protected]

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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RICARDO MOREIRA LIMA

Com todo respeito, olha as vagas que querem qualificação: “Auxiliar de limpeza, auxiliar de pizzaiolo, carpinteiro, churrasqueiro, costureiro em geral, garçom.” E ainda para ganhar um mísero salário mínimo. Parece até piada!

Núbia,

A CT deveria investir em cursos de qualificação, ao invés fe exir de quem nem pode pegar um transporte para ir lá buscar uma vaga. A realidade é outra conheço pessoas que perderam seusempregos eram “tidas” padrão médio, hoje não conseguem retornar ao mercado fe trabalho por ter mais 50 anos, não podem ter cadastro no Nis, vive de biscate. É uma total “invisibilidade” para essa classe, qd na verdade vemos B-F,BGás,B-escola,B-rem-edio tudo para amparar os mais necessitados, concordo, o que descordo é o descaso para com os que ficaram sem renda e não aparecem nas estatística. Aqui me solidarizo com todos e espero em Deus que os Governante municipais se atentem a essa nova classe de invisíveis que habitam entre nós. Boa tarde a todos.