Nova reunião da Convenção Coletiva dos trabalhadores de supermercados ocorrerá quinta-feira (8)

Ainda não saiu o acordo da Convenção Coletiva dos Trabalhadores de Supermercados e Atacadões de Feira de Santana. Uma nova rodada de negociação está marcada para a próxima quinta-feira (8). Desde novembro do ano passado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio (Secofs) tenta chegar a uma definição. 

Para o presidente do Secofs, Antônio Cedraz, o objetivo da categoria era unificar o feriado de Carnaval com o do Dia dos Comerciários do supermercado. Ele falou também sobre as expectativas para finalizar o acordo salarial.  

“A intenção era unificar os dois feriados, tanto do comércio como o do supermercado. Nós conseguimos fechar o do comércio, porém está havendo um entrave muito grande na parte dos supermercados. Diante do feriado, vamos ter mais uma reunião dia 8, eu acredito que está muito em cima para se fechar. Principalmente na rede de supermercado, onde tem as grandes redes, que as decisões não são todas aqui em Feira. A gente tem que ter uma antecedência de no mínimo 15 a 20 dias, para configurar a situação. Então, eu acredito que o feriado, Dia dos Comerciários do supermercado, ficará para a terceira segunda-feira do mês de outubro”, declarou o sindicalista ao Acorda Cidade. 

Segundo o presidente, outro entrave é no pagamento do retroativo referente aos meses sem a atualização. A categoria continua sendo remunerada com o salário defasado do ano passado. 

“Essa diferença terá que ser paga, mas só quando fecharmos a convenção. A diferença de novembro, dezembro e janeiro, não sabe se vai fechar agora no início de fevereiro, e esses três meses a proposta deles é somar essas diferenças e pagar em abono, e ainda em três vezes. E o abono não incorpora o salário”, pontuou. 

A negociação do reajuste salarial está em torno de 6,3% e 6,7%. Antônio Cedraz ressaltou que, neste momento, o que tem impedido o fechamento do acordo. 

“O que está pegando é que eles querem todos os nossos feriados restantes; só temos praticamente cinco feriados com o Dia do Comerciário, então a metade dos feriados já renegociamos em outras convenções. Vai chegar o ponto que vai acabar o feriado e a gente vai negociar o que mais? Não tem lógica. Todos os comerciantes que consultamos foram unânimes em informar: não aceite, não abra mão de mais nenhum feriado”, relatou.