O São João está próximo e a expectativa para a rede hoteleira é positiva com a ocupação de vagas, principalmente com os festejos juninos realizados em Feira de Santana e em cidades vizinhas. Deste fim de semana até a próxima segunda-feira (24), feriado de São João, a estimativa é que a taxa de ocupação seja de 80 a 90% nos hotéis do município.
O Acorda Cidade conversou com o vice-presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Marcelo Alexandrino para saber a expectativa e preparação da rede hoteleira para o São João neste ano.
Inicialmente, Marcelo Alexandrino destacou que além de turistas, artistas e bandas são os públicos que mais tendem a ocupar a hospedaria no período junino.
“O perfil mais dominante nos hotéis neste período são profissionais do show business, a maioria são bandas que tocam na região. Como Feira de Santana tem uma hotelaria mais desenvolvida do que as cidades vizinhas, torna-se naturalmente uma base para as bandas (músicos e equipes técnicas) gerando um maior movimento neste período”, disse.
Ainda conforme o vice-presidente do sindicato, o impacto econômico do São João para o setor hoteleiro de Feira de Santana é positivo, já que a chegada de pessoas de outras cidades também movimenta outros setores no município.
“A nossa expectativa é manter entre os 80 a 90% nos dias de maior movimento com um viés de pequeno crescimento. Nos dias de festa temos uma maior ocupação, contribuindo para a elevação da taxa de ocupação mensal, aumentando com isso o faturamento mensal e outros segmentos que são movimentados”, destacou.
Questionado sobre as diferenças na taxa de ocupação entre os dias da semana e finais de semana, Marcelo Alexandrino reforçou que a hoteleira de Feira de Santana tende a registrar um maior número de hóspedes durante os dias da semana, diante do movimento comercial no município.
“Caracteristicamente, Feira de Santana possui o turismo de negócios como principal atividade, então os dias de semana possuem maior movimento que aos finais de semana, orientados pelo movimento do comércio e da indústria. Há uma redução no volume nos finais de semana”, explicou.
Sobre os principais desafios para o setor neste período de junho, o vice-presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares reforçou que as dificuldades estão ligadas a logística de horários, porém, que a rede hoteleira está preparada para o movimento que está por vir.
“Os principais desafios são manter a qualidade dos serviços e atendimentos quando chegam os grupos, pois é um fluxo grande de pessoas em um curto espaço de tempo, além da logística de horários alternativos de café da manhã e checkout das bandas. Mas, o setor hoteleiro geralmente está preparado para os movimentos sazonais, pois mesmo na baixa de movimento, temos que manter nossas equipes pois são profissionais treinados. Já nos momentos de altura, geralmente as equipes são suficientes podendo ocasionalmente necessitar de alguns diaristas, mas isso depende de hotel para hotel”, finalizou.
Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade
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