Após as reivindicações do transporte alternativo de Feira de Santana acerca da operação de veículos com bilhetagem eletrônica ou subsídio, e de que a categoria pode deixar de atuar no município, o secretário Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Sérgio Carneiro, respondeu às alegações feitas pelo presidente da Associação dos Condutores Autônomos do Transporte Alternativo de Feira de Santana (Ascotrafs Feira), Dinho do Alternativo.
Em entrevista ao portal Acorda Cidade na manhã de terça-feira (28), durante entrega de novos ônibus para o município, Sérgio Carneiro explicou que a prefeitura municipal não poderia atender os pedidos da associação, visto que a bilhetagem eletrônica demanda um tempo específico para que sejam implementadas.
“Essa é uma questão que não dá para resolver agora, faltando seis meses para terminar o governo. Isso demanda uma longa negociação, uma articulação que envolve vários setores. Já que eles são alternativos e complementares ao SIT e eu já disse isso ao Dinho, eu não tenho condições de fazer essa articulação nesse ambiente de final de governo, essa é uma questão que o setor deve encaminhar para o próximo governo”, disse.
Como forma de reduzir os impactos negativos da redução de passageiros para a categoria, Sérgio Carneiro também comentou que pretende, de forma emergencial, criar ações que facilitem as condições do transporte alternativo no município.
O secretário municipal finalizou ainda reiterando que os pedidos de subsídio e que envolvem recursos necessitam de tempo para serem elaborados.
“As permissões dadas há cinco anos estão vencendo agora, eu chamei o Dinho e nós vamos tentar encontrar uma ação emergencial, uma situação que fique melhor para eles e também melhor em termos complementares para o povo de Feira de Santana. Vou completar um ano de secretaria agora e foram tantas providências que tive que tomar. Havia um contrato em vigor que, como eu disse, está vencendo agora. Não tinha como tomar outra providência com exiguidade de tempo. Vamos fazer emergencialmente uma situação que melhore para eles e para o usuário, mas creio que é uma providência que deve ser estudada no próximo governo. A tarifa real hoje em Feira custa R$ 8. Por que o povo paga R$ 4,75? Porque a prefeitura banca uma parte, então, para estender isso para o transporte alternativo, você está dizendo que precisa alocar mais recursos também, é uma questão de matemática e disponibilidade de recursos, eu não tenho como fazer agora”, finalizou.
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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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