Laiane Cruz
Na manhã desta sexta-feira (08), data em que foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, dezenas de mulheres, coordenadas pelo Coletivo de Mulheres, Movimento Levante Popular e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, marcharam pela cidade em favor da luta pelos direitos femininos.
Com o tema: 'Queremos direitos, não flores', o percurso foi feito em diversas ruas e avenidas. No final, as manifestantes acamparam em frente à Prefeitura Municipal com o objetivo de conseguirem uma reunião com o prefeito José Ronaldo, para apresentarem uma pauta de reivindicações que, de acordo com o movimento, devem ser atendidas imediatamente.
"Nós estamos aqui para conseguir uma audiência com o prefeito de Feira para debater nossas quatro pautas que são direitos das mulheres que sofrem violência todos os dias em casa e no trabalho", informou Carla Oliveira, coordenadora do Movimento Mundial das Mulheres.
Ainda de acordo com as organizadoras da marcha, 8 de março representa as conquistas que as mulheres tiveram ao longo de séculos, de batalha contra a dominação imposta sobre os corpos, mentes e corações das mulheres.
O primeiro item da pauta é a imediata reabertura do Centro de Referência Maria Quitéria e a implementação da Casa Abrigo, o segundo é a construção de 27 creches públicas em Feira, que segundo Carla Oliveira, já possui verba garantida pelo Governo Federal, mas que até o momento não foi utilizada.
Outro ponto de reivindicação é a implantação de iniciativas de fomento à economia solidária e a agricultura familiar, através da criação de um espaço permanente de comercialização. E, por fim, o pronto funcionamento da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, e a reativação do Conselho Municipal para Mulheres.
O Movimento de Luta nos Bairros (MLB), Movimento Negro Unificado (MNU), Movimento Olga Benário, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Químicos, Associação Municipal de Estudantes Secundaristas (AMES), APLB, Consulta Popular, CUT Bahia, Diretório Acadêmico da UEFS, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e o Movimento de Mulheres em Defesa da Cidadania também assinaram a pauta de reivindicações.
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