Transporte Alternativo

Motoristas das vans de Maria Quitéria reclamam da dificuldade em renovar autorizações

Oito das 16 vans já estão fora de circulação, e as outras vans estão com os documentos prestes a vencer, com risco de, da mesma forma, serem apreendidas.

Laiane Cruz

Oito das 16 vans da Associação de Transporte de Passageiros de Vila Feliz, que alimentam os povoados do distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, continuam impossibilitadas de atender à comunidade. Elas foram apreendidas pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) devido às autorizações que permitem a realização do serviço prestado por estes veículos terem vencido.

São 16 vans que circulam pelos povoados de Calango, Malhada Grande, Caatinga, Formiga, Fazenda Mucambo, Jenipapo I e II, entre outros que fazem parte do distrito, que não são atendidos pelos ônibus do transporte público e as vans do Sistema Integrado de Transporte (SIT) de Feira de Santana.

De acordo com o motorista José Jailton Fernandes, além dessas vans não outro meio de transporte para essas comunidades. No entanto, por conta do impasse entre a associação e a SMTT quanto à renovação das autorizações vencidas, oito das 16 vans  estão fora de circulação, e as outras estão com os documentos prestes a vencer, com risco de, da mesma forma, serem apreendidas.

José Jailton explicou que 40 anos os motoristas da associação atuam no distrito, mas somente 17 eles contam com um ofício que autoriza o funcionamento das linhas. “Cada veículo possui uma pasta na secretaria com a vida do carro e do motorista, mas que agora nós estamos encontrando dificuldade em renovar a autorização”.

Ele solicitou à prefeitura que intervenha na situação, uma vez que os motoristas renovaram recentemente a frota por conta de uma determinação verbal da SMTT, mas como estão parados não têm condições de pagar
os gastos com os veículos por falta de dinheiro.

“O secretário disse a nós para dar entrada novamente em todos os documentos, mas essa documentação está . Pedimos ao prefeito que entre na causa, mas com a gente trabalhando por que estamos parados em um local específico, todos reunidos para decidir o que vamos fazer da vida, e da nossa família e da população que depende desse transporte”, suplicou.
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