Acorda Cidade
Com a intensificação da fiscalização por parte da prefeitura municipal de Feira de Santana para que os motoristas do transporte alternativo, que rodam para os distritos, não parem para pegar passageiros no trajeto entre o distrito o centro da cidade, os motoristas estão contestando os motivos alegados pelo secretário municipal de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, que afirmou ao Acorda Cidade que quando houve a assinatura do contrato emergencial com a prefeitura, este ponto da restrição ficou claro.
O motorista do transporte alternativo Dário Alves afirma que o artigo 7º parágrafo 3 do edital do transporte alternativo diz que a restrição para pegar passageiros é somente no centro comercial. “Está no edital. Não estamos concorrendo com os ônibus no centro. BR e bairro não é centro, então o posicionamento da prefeitura está em discordância”, disse.
Ainda segundo o motorista, no artigo 23 diz que os motoristas são obrigados a atender sinais de parada nos pontos autorizados. “Tem até multa se a gente não atender ao pedido de parada dos passageiros. Como é que um passageiro do km 13 está no ponto do Milton Gomes, que é bairro, solicita a parada e o motorista não pode parar. Onde está o direito de ir e vir do passageiro e onde está o cumprimento da lei de transporte?”, questionou.
Dário Alves disse que os motoristas respeitam a prefeitura e sabem que se entrarem com uma ação no Ministério Público pode gerar prejuízos para o município. Segundo ele, esse é o motivo de os motoristas estarem tentando uma negociação. “Não tenho medo de questionar o que estou certo. Não devo nada a prefeitura, pago tudo em dias. Estamos segurando para resolver a questão sem entrar no MP, devido a consideração que temos”, afirmou.
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