Moradores voltam a reclamar do forte mau cheiro do Campo do Gado; frigorífico diz que problema já foi sanado

^{Gabriel Gonçalves}

Desde o final do ano passado, os moradores dos bairros Asa Branca, Pedra Ferrada, Campo do Gado Novo e outras regiões adjacentes, reclamam do constante mau cheiro proveniente do Complexo Matadouro Campo do Gado Novo em Feira de Santana.

Ainda no mês de dezembro, os representantes do frigorífico informaram ao Acorda Cidade, que o problema seria solucionado e o forte mau cheiro, seria sanado.

Infelizmente, os moradores voltaram a entrar em contato com a produção do Acorda Cidade, informando que os problemas retornaram e citaram que muitas pessoas, passam o dia inteiro com ânsia de vômito, pelo forte odor.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o responsável técnico do frigorífico e médico veterinário, Ramon Mendes Carneiro, explicou que a situação já foi solucionada dentro da fábrica e destacou que o mau cheiro pode estar sendo provocado de outro local.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

"Esse problema do forte mau cheiro dentro da fábrica já foi solucionado desde o mês de novembro, quando tivemos a incidência deste odor e a reclamação da população que naquele momento foi pertinente. Existia um problema aqui dentro da nossa unidade, mas o mesmo já foi resolvido. De fato, nós trabalhamos com produtos de origem animal e existe o tráfego de veículos para o nosso local, um odor característico do produto, mas nada que venha causar danos à saúde da população. Em detrimento às situações que já ocorreram, qualquer eventual odor que circule na região, as pessoas associam com o Campo do Gado, mas o problema já não é mais aqui em nossa empresa. Estamos operando com toda capacidade de produção, estávamos realizando um processo de reforma também aqui em nossa unidade e com a chegada de novos equipamentos, isso beneficiou a empresa, funcionando adequadamente sem maiores danos às pessoas", enfatizou.

De acordo com Ramon, todos os materiais que não são utilizados, são descartados dentro da própria empresa, através de um processador.

"Todo o material é processo de segunda a sexta aqui mesmo dentro da empresa, então existe essa chegada dos veículos durante o dia, esses materiais, assim que chegam aqui, são processados e não ficam aguardando como estava acontecendo no passado, onde tínhamos esse problema do material ficar aqui por muito tempo, até que fosse destinado para o aterro sanitário. As pessoas estão citando o forte mau cheiro que voltou, mas nós acreditamos que seja outra situação, mas acabam associando ao Campo do Gado", citou.