Rachel Pinto
Moradores da Rua El Salvador, localizada no conjunto Feira VII, em Feira de Santana, se reuniram nesta quarta-feira (3) para reivindicar do poder público, providências para a limpeza de um terreno baldio que existe no local. Segundo eles, o terreno é foco do mosquito Aedes aegypti, insetos e ainda sofre com o descarte irregular de lixo e entulho.
Os moradores relataram em entrevista ao Acorda Cidade que já encaminharam um documento à prefeitura solicitando a limpeza do terreno desde o dia 7 de junho e até o momento nada foi feito.
O taxista Ailton Costa de Almeida, que é morador da Rua El Salvador, disse que o terreno tem várias caixas de água que acumulam água parada e a preocupação dos moradores é com a ocorrência de doenças. Já foram registrados vários casos de dengue.
“Eu estou com um documento nas mãos que levei no dia 7 de junho e entreguei à Secretaria de Serviços Públicos. A secretaria recebeu, passou para a mão de Justiniano e fui informado que seria solicitado para que Embasa demolisse as caixas de água que existem no terreno. Começaram a demolir e não terminaram. Essas caixas de água precisam ser demolidas porque se encontram cheias de animais mortos. O terreno encontra-se cheio de lixo e a nossa preocupação é porque a dengue está se alastrando no local”, declarou.
A moradora Maria do Carmo confirmou a situação do terreno e segundo ela, o secretário José Pinheiro já compareceu ao local e nenhuma providência foi tomada.
“A prefeitura marca de vir limpar e não limpa. Pinheiro já veio aqui muitas vezes e quando a gente fala com ele, ele diz que é pra gente procurar as melhoras da gente porque ele não tem nada a ver. A nossa preocupação é com focos de dengue. Tem que se fazer alguma coisa aqui”, comentou.
Os moradores informaram que o terreno baldio é uma área que pertence a prefeitura.
O morador Ubiratan Moraes contou que tem um comércio de frango assado na Rua El Salvador e muitos clientes já não vão mais ao seu estabelecimento, devido o forte mau cheiro que vem do terreno.
“Esse terreno aqui, segundo a prefeitura, ia ser uma área de lazer, mais ou menos parecida com o Parque da Lagoa, na José Falcão. Mas, se tornou um lixão. Quando a gente fala com os carroceiros para não colocarem lixo, eles ameaçam a gente e eu inclusive já fui ameaçado”, concluiu.
Em resposta, o secretário José Pinheiro informou que a área será murada, após a Embasa, que está fazendo uso, devolver a prefeitura.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.