Moradores do bairro Parque Lagoa Subaé, em Feira de Santana, reclamam da sujeira, lama e dos buracos no encontro da Rua Caraúbas com a Avenida Periférica. O morador Mário do Som contou como está difícil passar pelo local. “Não tem condições da gente transitar para trazer nossos filhos para o colégio, com essa buraqueira que se encontra aqui”, disse.
Mário é um representante comunitário local. Ele afirmou que a buraqueira na Rua Caraúbas é um problema conhecido pelo poder público municipal. “A pavimentação já foi solicitada há dois anos. A minha obrigação é chamar a imprensa. O prefeito Colbert tem conhecimento disso aqui, pois na última eleição eu chamei os comerciantes e mostrei a situação”, declarou Mário.
Para o motoboy Valdomiro Ferreira trafegar pelo local é um desafio. “De lá da entrada do atacadão não tem quem possa sair. É uma lama exagerada, eu nunca vi um negócio desse. Até para andar de moto tá difícil, a gente não é caranguejo para andar na lama não. O prefeito tem que dar um grau aqui, pelo amor de Deus”, finalizou o motoboy.
Em outro ponto da cidade, moradores do bairro Queimadinha em Feira de Santana estão reclamando dos transtornos causados por um terreno baldio que fica no cruzamento da Rua Colatina com a Rua Teixeira de Freitas. Além da vegetação alta e o mau cheiro, o terreno está servindo como área para descarte de lixo, entulho e animais mortos.
Uma moradora que preferiu não ser identificada contou à reportagem do Acorda Cidade que há 40 anos mora na Rua Colatina e, que o terreno está abandonado há muitos anos. Ela descreveu como é difícil conviver no local.
“Bicho morto, móveis, tudo é descarregado aí. Ratos, baratas, dengue, tudo de ruim este terreno tem causado a nós. Pessoas vêm fazer as necessidades físicas aqui e, a gente corre risco porque o mato está crescendo.” afirmou.
Outra moradora contou que além dos transtornos já citados, o local representa outro problema, o econômico. Ela tem um comércio próximo do terreno e o acúmulo de lixo acaba espantando a clientela. “Eu sou muito prejudicada, é animal morto, escorpião, rato, lixo, entulho. É tudo que o pessoal joga neste terreno”, contou.
A comerciante sinalizou que convive também com a insegurança que o local oferece, pois o mato alto pode servir como esconderijo. “Muitas pessoas entram no terreno e a gente não sabe o que andam fazendo aí dentro. Já fizemos várias denúncias e até agora ninguém apareceu”, finalizou a moradora.
Ao Acorda Cidade, a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) informou que o proprietário do terreno já é falecido e, mantém contato com os familiares, para que providências sejam tomadas. A Sesp também informou que diversas notificações e multas foram encaminhadas ainda nos anos de 2021 e 2022.
Ainda segundo o órgão, a prefeitura realiza limpeza do local, mas carroceiros sempre descarregam entulho na região.
O Acorda Cidade também solicitou um retorno da Superintendência de Obras e Manutenção do município de Feira de Santana (Soma).
Com informações dos repórteres do Acorda Cidade Ed Santos e Paulo José
Reportagem escrita pelo estudante de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Andréa Trindade
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