Moradores reclamam de obras da Embasa

O prefeito Tarcízio Pimenta vai se reunir com a direção da Embasa na tarde da próxima quarta-feira (3 de fevereiro) para tratar dos transtornos causados pelas obras de saneamento básico, realizadas pelo Governo do Estado, em Feira de Santana.

No mês de agosto do ano passado o secretário de Desenvolvimento Urbano, José Pinheiro, interditou as obras porque a reposição da pavimentação estava sendo mal feita, chegando ao ponto de ceder em vários locais. No entanto, a Embasa assumiu o compromisso de evitar os transtornos e anunciou o acordo, retomando o serviço. Desta vez a situação não é diferente. O trabalho em ruas como a Jaíba e Saturno, no bairro Jardim Acácia, continua causando transtorno, segundo os moradores. Na rua José Toscano de Brito, bairro Olhos d’Água, a Embasa colocou amontoados de área no meio da rua e continua retirando os paralelepípedos sem adequá-los novamente.

O auxiliar de escritório Wagner Almeida, 21 anos, residente na rua Saturno, destaca que as obras causam transtorno porque há muita poeira. “Está tudo ruim. Não adianta a gente procurar a Embasa porque eles não resolvem nada”, declara.

Segundo a aposentada Cleonice Nunes, 87 anos, a casa precisa ser limpa frequentemente porque não há como permanecer sem poeira. “A gente não tem paz com esta obra. Eles começaram há tanto tempo e nunca terminam”, reclama. O serviço iniciou nesta rua há mais de quatro meses, como reclamam.

Na rua Jaíba, o representante comercial Vicente Pereira, 50 anos, afirma que o serviço já foi feito há quase 30 dias. “Mas quando chove afunda um lado. Eu tenho a impressão que eles fazem um serviço muito sujo. Faz uma rua, não termina aquele serviço e pega outra rua. Teve uma época que os moradores não podiam entrar na rua porque eles interditavam duas ruas simultaneamente e ainda deixam as pedras na frente das casas”, declara.

O mais grave para Vicente Pereira é que a Embasa “já deu o serviço como terminado. Às vezes a gente reclama, eles consertam, mas dizem que cada etapa da obra é feita por uma empresa diferente. Então, um joga para o outro. É um serviço que eu não acho bom”, considera o representante comercial. Na rua José Toscano de Brito, bairro Jardim Acácia, o meio da rua está completamente interditado. O comerciante Francisco Araújo, 79 anos, reclama que o serviço demora demais e acrescenta que a obra começou há três meses.
 

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