Por volta das 6h30 da manhã desta sexta-feira (5), moradores do bairro Sobradinho em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na Avenida Eduardo Fróes da Mota, próximo à Rua Primavera, para denunciar os constantes alagamentos que a localidade vem enfrentando, principalmente após as obras no Anel de Contorno. Eles também cobraram a instalação de uma passarela no local. Com materiais velhos, pneus, madeiras e plásticos, eles atearam fogo em meio à pista, impedindo a passagem de veículos para chamar a atenção da população e das autoridades.
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Toda a movimentação ocorreu próximo à Rua do Colégio Estadual Assis Chateaubriand, mostrada inúmeras vezes no site Acorda Cidade, inundada pelas últimas chuvas. Mas, segundo os moradores, o problema segue há anos sem solução.
“Aqui já tinha alagamento, com a obra piorou mais ainda. Então, a questão pluvial é a principal e também a passarela para a locomoção dos alunos do Assis para Primavera e da Primavera para o Assis. Depois que começou o ano letivo, apareceram vários assaltos, porque os alunos agora têm que fazer um contorno de mais de dois quilômetros para chegar até o colégio”, explicou o morador Daniel Lima da Silva.
Além dos alagamentos constantes, as obras no Anel de Contorno também estão expondo os moradores a risco de acidentes, por isso, eles também cobraram a instalação de uma passarela.
“Há pouco tempo fizemos uma manifestação, não resolveram. E hoje, nós estamos fazendo essa, mas não vai ficar só nessa. Porque a gente leva os filhos para a escola, está tendo assalto ali e não tem como parar o carro para a gente passar. Está horrível. Eles não respeitam ninguém, jogam o carro por cima e não param, principalmente pessoas que pilotam motos”, reforçou a moradora Rosângela Gonçalves dos Santos.
Novamente, a cidade de Feira de Santana voltou a alagar com as chuvas de terça-feira (2) e da tarde de quinta-feira (4). Segundo Daniel Lima, mais uma vez, moradores e comerciantes perderam móveis e eletrodomésticos após as chuvas.
“Totalmente alagada. O pessoal aqui dessa rua perdeu móveis, os donos de bares perderam freezeres, os comerciantes estão sendo prejudicados, então, o que a gente está fazendo aqui é uma manifestação pacífica para a gente receber das autoridades a resolução do problema”, acrescentou o morador.
Ainda segundo Daniel, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intermediou a situação marcando uma reunião entre uma comissão formada por alguns manifestantes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ainda nesta sexta (5), às 14h (Veja aqui).
Devido aos desdobramentos de um possível diálogo para resolver o problema e da escuta promovida pelos veículos de comunicação, os responsáveis pela manifestação decidiram finalizar o movimento antes mesmo das 8h30. Com a mobilização, o trânsito ficou paralisado e um engarrafamento de quilômetros se formou.
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Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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