Feira de Santana

Moradores relatam aparecimento de rachaduras em casas após duplicação do Anel de Contorno

Segundo eles, a empresa responsável pelas obras não deu nenhum posicionamento em relação a ressarcimento.

Bairro Sobradinho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Os moradores do bairro Sobradinho em Feira de Santana, solicitaram a reportagem do Acorda Cidade para reclamar das constantes rachaduras que estão surgindo nas residências. Segundo eles, as fissuras são provenientes das obras de duplicação no Anel de Contorno.

Bairro Sobradinho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A professora Joelice Santana, mais conhecida como ‘Pró Lita’, informou que duas paredes da residência dela apresentaram rachaduras. Segundo ele, ao procurar os responsáveis pelas obras, não obteve nenhum retorno.

“A parede do meu jardim de inverno e da sala apresentaram as rachaduras. Eu tive que chamar um pedreiro, comprar o material e pagar o serviço que foi feito. Tive um prejuízo de R$ 450. Estive lá no campo da obra, perguntei quem era o engenheiro para conversar, informei da situação e ele fez de conta que eu não estava falando nada, como se eu fosse um cachorro, me destratou. Estou querendo o ressarcimento do serviço que eu tive que fazer por conta destas obras que eles estão fazendo aqui”, disse.

Bairro Sobradinho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Morador há mais de 40 anos no bairro, Luiz Silva Ribeiro também citou a questão do acúmulo de água na região.

“Nós sabemos que esta duplicação é um bem para todos nós, porém eles estão passando com máquinas pesadas aqui próximo das nossas residências, é uma trepidação absurda, são carros pesados, as rachaduras se apresentando em nossas casas, além do acúmulo de água que vem desde lá da região da Vila Olímpica até aqui a parte da Rua Andaraí. Seria interessante que eles nos mostrassem algum projeto, questão de canalização da rede fluvial, porque não queremos ser prejudicados, mais do que já estamos com estas rachaduras”, lamentou.

Bairro Sobradinho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A produção do Acorda Cidade entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para mais esclarecimentos sobre o assunto.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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