Os moradores do bairro Queimadinha em Feira de Santana, solicitaram a reportagem do Acorda Cidade para reclamar de um forte barulho que é provocado por uma antena de telefonia, que fica localizada entre as ruas Pandalha e Humberto de Campos.
Segundo eles, o som que é emitido já tem cerca de um mês, e está tirando o sono de muitas pessoas na madrugada.
Neijeane Moraes Cruz, já é moradora do bairro há mais de 40 anos e segundo ela, o barulho é frequente até o durante o dia.
“Essa torre fica aqui entre as Ruas Pandalha e Humberto de Campos e fica fazendo um barulho constante que incomoda a todos os moradores. No período da madrugada para a gente dormir, é péssimo, porque este som não para, tira a nossa paz, tira a nossa tranquilidade, durante o dia esse som continua, porém com a movimentação que tem, não escutamos tanto, como ouvimos a noite, isso está acabando com o nosso descanso”, lamentou.
Jeferson Barbosa tem a residência que fica de frente para a torre. Ele contou que alguns vizinhos precisaram viajar por conta do barulho emitido.
“Nós temos um vizinho aqui que tem seus 80, 85 anos de idade, e ele precisou viajar por estes dias, porque não estava mais aguentando o barulho. Tem uma senhora que mora muro com muro com esta torre, ela fica tendo ilusão que é um celular quebrado. É um barulho muito alto que não deixa o pessoal estudar, não consegue fazer nada durante a noite, tira a nossa concentração, minha esposa mesmo está colocando fones de ouvido para dormir, ainda mais que, já está sem a iluminação no topo dela, então se passar um avião baixo, helicóptero durante a noite, não é possível ver a iluminação na ponta”, disse.
Luiz Fernando da Silva mora no fundo de onde a torre está instalada. Ao Acorda Cidade, ele contou que mora com mais três pessoas idosas e ninguém está suportando a situação.
“A minha casa fica aqui no fundo da torre, então o barulho é o dia inteiro, ninguém mais aguenta, é de dia, é de noite, na minha família mesmo, tem três pessoas já de idade e ninguém dorme”, relatou.
O Acorda Cidade está buscando contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para mais esclarecimentos sobre a situação.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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