Moradores do bairro Caseb pedem socorro às autoridades por pavimentação e drenagem em vias

Os moradores da 4ª Travessa Paraguai, que é uma via transversal da Rua Concórdia, no bairro Caseb, em Feira de Santana, estão pedindo socorro às autoridades, devido à situação do calçamento da via e o esgoto que corre a céu aberto no local.

A rua é pequena, tem poucas residências, mas o calçamento está completamente danificado, com muitos paralelepípedos soltos, buracos, há muita água empossada, mau cheiro e proliferação de insetos e ratos.

Moradora há 30 anos da 4ª Travessa Paraguai, Elizabeth Ramos contou em entrevista ao Acorda Cidade que os moradores estão sempre em busca das autoridades, que já têm ciência da situação em que eles estão vivendo, porém realizam apenas ações paliativas, e com o tempo os problemas retornam.

“A gente sempre corre atrás, eles vêm e fazem um paliativo. Quando a chuva vem, que a água desce da Avenida João Durval para cá, não suporta, que a força é demais, e a gente fica nessa situação, que é preciso que as autoridades olhem com mais carinho e venham ver a situação que estamos vivendo. Quem tem carro aqui para passar nessa rua é uma dificuldade muito grande, porque quebram as peças dos carros; os moradores, quando chove, ficam procurando lugar para poder passar e assim vai”, reclamou a moradora.

Segundo Elizabeth Ramos, as águas das chuvas descem com tanta força, que arrancam os paralelepípedos e os próprios moradores é que saem catando as pedras na rua para evitar acidentes com veículos.

“Há muito tempo que é assim. As pedras, a força da água é tão grande que leva, e a gente fica catando pra não provocar um acidente, para não bater nas quinas dos carros e ser pior. Não tem drenagem. A Embasa está cobrando a rede de esgoto e eu, pelo menos, estou pagando. Andar a pé aqui é difícil, é uma rua que passam crianças para ir ao colégio, e a gente tem que pegar as crianças no colo para poder passar. Essa rua a gente entra pela Concórdia, rua transversal. Esse lugar já é conhecido das autoridades, não é a primeira vez que a gente chama uma reportagem falando sobre isso, mas infelizmente eles vêm, botam um cano, mas fica estreito pra suportar”, afirmou.

Rua da Concórdia