Feira de Santana

Moradores da Matinha bloqueiam a Getúlio Vargas em protesto contra ruas esburacadas e atrasos de ônibus

A manifestante Graciele de Santos Freitas, que estuda no Distrito de Maria Quitéria, desabafou sobre a falta de respeito com os moradores do distrito.

Laiane Cruz

Moradores das localidades Candeia Grossa, Alecrim Miúdo e Jacú, do distrito da Matinha, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação no início da manhã desta quinta-feira (1). Depois de fecharem o Terminal Central, eles bloquearam o cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Senhor dos Passos, em frente à prefeitura. Por conta do protesto, o trânsito ficou lento no local, e os participantes exigiram a presença de representantes do governo.

Por volta das 10h os ônibus já estavam circulando normalmente. 

A manifestante Graciele de Santos Freitas, que estuda no Distrito de Maria Quitéria, desabafou sobre a falta de respeito com os moradores do distrito.

“O transporte só aumenta, as estradas estão ruins, cheias de buraco. Todo dia eu saio do trabalho 12h e chego 14h. Eles têm que ir lá ver o tanto de poça de lama, água, pedras, e os ônibus só chegam atrasados”, afirmou.

Outra estudante e moradora do Alecrim Miúdo, na Matinha, que não quis se identificar, disse que as comunidades chegam a ficar dois sem o transporte público. “Estamos pagando 15 reais pra rodar. Isso é um desrespeito, queremos solução para a Candeia Grossa e o Alecrim Miúdo, no distrito de Matinha”, protestou.

A manifestante Tatiane Vitória informou que trabalha como doméstica e tem dias que não consegue chegar a tempo ao trabalho. 

“Eu trabalho em casa de família e tenho que pegar duas conduções até chegar ao trabalho. E ontem eu não pude trabalhar porque não teve transporte. Além das estradas, os ônibus não estão cumprindo horários”, disse.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins da Silva Filho, afirmou que vai intensificar a recuperação das estradas da zona rural.

“As chuvas estão diminuindo e vamos intensificar o nosso trabalho. Vamos contratar mais de 2 mil horas de trator e cascalho, enquanto a licitação não sai pra comprar as novas patróis”, garantiu.
 

Com informações e fotos do repórter Paulo José.

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