Moradores bloqueiam entrada de rua e queimam pneus na Avenida de Contorno
Os moradores disseram que a falta de sinalização contribui para a ocorrência de acidentes. De acordo com eles, um contorno no local seria a solução. Os moradores ainda cobram asfaltamento para a rua.
Moradores do conjunto Feira X, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na tarde desta sexta-feira (2) no cruzamento da rua L com a avenida Eduardo Fróes da Mota (Contorno). Eles bloquearam as entradas da rua, queimaram pneus e galhos, impedindo a passagem de veículos. O objetivo foi chamar a atenção para o grande número de acidentes que ocorrem no local.
Devido a manifestação, o trânsito da cidade ficou travado. Muitas carretas e caminhões transitaram por avenidas, como a Presidente Dutra, gerando engarramentos por diversas ruas.
Os moradores disseram que a falta de sinalização contribui para a ocorrência de acidentes. De acordo com eles, um contorno no local seria a solução. Os moradores ainda cobram asfaltamento para a rua.
“Estamos sendo muito prejudicados aqui. Essa entrada é perigosa e a gente quer um semáforo, além de melhorias. Os carros e as carretas entram aqui em alta velocidade. Quando chove a situação piora, por causa dos buracos. A gente tem medo de ficar na porta de casa e ser atropelados por um veículo desgovernado”, afirmou a moradora Elissandra Aragão de Souza.
Ainda de acordo com ela, os moradores comunicaram o problema ao ex-prefeito Tarcízio Pimenta, no governo anterior, mas foram informados que a responsabilidade pela área era da Concessionária Via Bahia, que administra a BR-116. Porém quando eles procuraram a concessionária, a informação foi que a responsabilidade era do município. “Ficou aquele jogo de empurra e o problema continuou. Agora com José Ronaldo a gente continua aguardando uma solução”, disse.
Eliete Aragão, que é irmã de Elissandra, contou que vários acidentes já ocorreram no local. “Muitas vezes as peças dos carros e motos caem pela rua. Quem vem de carro ou de moto tem que entrar na rua rápido, se não a carreta bate no fundo. Nós queremos melhorias, asfaltamento, contorno e sinalização”, afirmou.
A moradora Josinéia Rocha, que estava bastante indignada com a situação, cobrou uma solução. “Será que alguém vai precisar morrer para eles tomarem uma providência? Ninguém resolve nada. Se alguém já tivesse tomado uma posição, a rua não estaria fechada. Nós estamos nos sentindo prejudicados e por isso estamos reivindicando. Isso aqui é o grito de quem não aguenta não mais. Somos gente e precisamos que alguém nos ouça”, desabafou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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