Feira de Santana

Moradora de Feira de Santana relata dificuldades para encontrar sede dos Agentes de Endemias

Segundo ela, o atendimento também não foi como esperava.

Moradora
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A dona de casa Cacilda Miranda da Silva, ex-presidente do Conselho dos Idosos de Feira de Santana, buscou a reportagem do Acorda Cidade para relatar as dificuldades que teve nos últimos dias para encontrar a sede dos Agentes de Endemias.

Ao Acorda Cidade, ela contou que procurou a Vigilância Epidemiológica na Secretaria Municipal de Saúde, que passou o endereço, onde a dona de casa deveria se dirigir, no entanto, ao chegar ao local indicado, se deparou com diversas residências e não havia nenhum tipo de identificação na frente.

“Preocupada com um imóvel que é da minha falecida mãe, localizado ali no centro da cidade, próximo a Matriz, solicitei orientações na Secretaria de Saúde com relação aos tanques que existe na casa. A residência já está fechada há cerca de 10 anos, mas agora está este surto de dengue e me preocupei. Estive na secretaria, e ao chegar na Vigilância Epidemiológica, me dirigiram para o local onde estão trabalhando os agentes de endemias, Rua São Gonçalo, número 65, bairro Ponto Central. Encontrei uma casa com muros altos, sem nenhuma identificação, as pessoas da própria rua não sabiam informar, bati no portão e perguntei se era ali que estavam trabalhando os agentes de endemias”, informou.

Após encontrar a sede, Cacilda Miranda da Silva também contou que não teve um atendimento como imaginava e ainda ouviu: “Vocês agora querem que a prefeitura limpe a casa de vocês”.

“Uma senhora muito gentil me atendeu, relatei o fato que estava conversando e neste momento, um dos funcionários que estavam lá presentes comentou da seguinte forma, ‘vocês agora querem que a prefeitura limpe a casa de vocês’. Eu não sei o nome dele, não o identifiquei, mas eu respondi que não fui para isso. Fui solicitar orientações, pois o caso é sério. A cidade está em situação de epidemia, é de responsabilidade minha, estar buscando informações, além disso, estou pedindo uma visita de fiscalização na casa da minha mãe para verificar se há realmente foco do mosquito da dengue para evitar que se prolifere”, afirmou.

A reportagem do Acorda Cidade entrou em contato com a Vigilância Epidemiológica e Sindicato dos Agentes de Endemias e aguarda retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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