Risco de perder a visão

Morador reclama de demora na fila de regulação para consulta oftalmológica em Feira de Santana

Ele precisa de uma consulta com um especialista em glaucoma, um tipo de doença ocular que danifica o nervo óptico e pode levar à cegueira.

Antônio Ferreira, morador do bairro Rocinha em Feira de Santana | Foto: Paulo José / Acorda Cidade
Antônio Ferreira, morador do bairro Rocinha em Feira de Santana | Foto: Paulo José / Acorda Cidade

Antônio Ferreira, morador do bairro da Rocinha em Feira de Santana, está se queixando da fila de regulação para procedimentos médicos no município. Ele precisa de uma consulta com um oftalmologista especialista em glaucoma, um tipo de doença ocular que danifica o nervo óptico e pode levar à cegueira.

Em uma participação no programa Acorda Cidade na manhã de terça-feira (17), o morador contou que precisa passar pela consulta com urgência, pois, após realizar exames oftalmológicos de rotina, foi constatado que a lente do olho direito está com uma fissura.

“Eu preciso trocar a lente, eu estou com a lente arranhada e está incomodando. Isso está me prejudicando demais. Eu tenho um comprometimento na visão, por isso preciso estar sendo acompanhado e cuidando, senão eu perco a visão de forma permanente”, disse.

Antônio contou que foi na última quarta (11) até o prédio que abriga a central do “Feira Conectada”, aplicativo desenvolvido pela secretaria municipal de saúde de Feira de Santana para facilitar a marcação de procedimentos médicos.

“Tem uma sala especial lá e eu tive acesso, conversei com uma pessoa, só que a assistente social me disse que eu tinha que esperar. Eu falei com ela: esperar até quando? Seis meses, um ano, dois anos? Ela disse que lá não atende urgência e nem emergência e que eu estava na fila e tinha que aguardar, que só tinha 30 dias”, declarou Ferreira.

Sentindo muita dor por conta do problema com a lente em um dos olhos, Antônio utilizou os momentos finais da sua participação no tradicional quadro Pauta Livre, do programa Acorda Cidade, para mandar um recado direcionado às autoridades.

“Eu espero que agora alguém da secretaria de saúde ou ligado à parte de comunicação venha dar uma explicação à gente e ajudar a resolver esse problema. Com a palavra agora alguém de direito da área da saúde. Espero que alguém me ajude”, concluiu Antônio.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Andrea Trindade

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