Feira de Santana

Manifestantes cobram conclusão de obras em Colégio no Viveiros: "É impossível aprender em um lugar insalubre"

Em 2023 a comunidade escolar também realizou um apelo pedindo soluções para problemas estruturais no prédio.

Manifestação - colégio - Viveiros
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na manhã desta quinta-feira (13), alunos, pais e responsáveis realizaram uma manifestação em frente ao Colégio Estadual Lázaro dos Santos Ferreira, no conjunto Viveiros, em Feira de Santana, para cobrar melhorias na unidade. Segundo os relatos, o prédio precisa de reparos na estrutura, assim como, equipamentos que já foram destinados ao colégio precisam ser instalados.

O Acorda Cidade relembra que em 2023, a comunidade escolar também realizou um apelo pedindo soluções para problemas estruturais no prédio. Na época, o piso da unidade estava cedendo.

Segundo os manifestantes, atualmente, os estudantes estão sofrendo com a superlotação das salas de aulas, principalmente, sem ventiladores e ar condicionados. O problema começou porque a obra autorizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, ficou incompleta e os equipamentos não foram instalados antes do início do ano letivo que começou na última segunda-feira (10).

“Hoje é insuportável, salas com 40 alunos, sem ventilação, porque os ventiladores que tem não funcionam. E aguardamos até hoje a instalação de ar-condicionado. É impossível a aprendizagem num lugar desconfortável, num lugar insalubre”, disse a professora Ana Amélia.

Miriã Rodrigues, mãe de aluno de 14 anos, participou da reivindicação nesta manhã. Segundo ela, as crianças estão sofrendo com o calor, com a falta de ar-condicionado e sem refeitório, entre outros problemas.

Manifestação - colégio - Viveiros
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Jucinéia Bispo também reclamou sobre a alimentação e a falta de cozinheira no colégio. Em entrevista ao Acorda Cidade, ela cobrou a instalação dos equipamentos com urgência.

“Tem a questão do ar-condicionado, que as crianças passam mal na sala de aula porque ventiladores estão quebrados. Vieram, colocaram a instalação e não concluíram, não colocou o ventilador. A quadra não tem um vestiário para as crianças se trocarem, tomar um banho depois das aulas de esporte. Está tudo pela metade. Ele [governador] autorizou a secretária vir fazer tudo direitinho, ela veio, mas a obra não foi concluída”, disse Jucinéia ao Acorda Cidade.

José Roberto Melo Silva disse ao Acorda Cidade que por três vezes recorreu ao Núcleo Territorial de Educação (NTE-19) para tentar dialogar sobre a paralisação da reforma, mas nem sequer foi recebido pela equipe.

“Não fomos recebidos, sempre fomos recebidos lá com descaso, a realidade é essa. Não consigo falar com o diretor, sempre ele está viajando, está em reunião”.

De acordo com ele, há um ano que as melhorias no colégio iniciaram, mas, do total apenas 40% foi realizado.

“De 100% que nós pedimos, o governador tinha autorizado para fazer na escola, mas infelizmente só foi feito 40%. Eu queria perguntar se a ordem do governador não vai ser cumprida, porque ele autorizou. Eu tenho um vídeo gravado, ele autorizando a secretária Rowenna Brito a vir na escola e autorizar o serviço. Então a ordem do governador não está valendo nada?”, questionou.

Manifestação - colégio - Viveiros
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O morador, Petrônio Lima e ex-vereador da cidade também participou da manifestação. Ao Acorda Cidade ele explicou que algumas salas já foram forradas, o que tem piorado o conforto dos estudantes, já que não tem ventilação no local, muito menos ar-condicionados.

Segundo ele, a escola também passou a funcionar em tempo integral, mas quando foi construída, a área não foi pensada para isso. Não há áreas adequadas para comportar os estudantes nos dois turnos com as atividades que a modalidade requer.

“Tem problemas em diversos locais e o governador tinha autorizado uma reforma e uma ampliação e, até então, não foi executada. Foi feito um conserto de parte de estrutura da escola que estava danificada, como o chão da cozinha que estava cedendo, algumas paredes e estrutura que estavam rachadas, mas só foram feitos consertos, não foi feita uma ampliação e, até então, também não foram instalados os ar-condicionados que já foram direcionados aqui para a escola”, explicou ao Acorda Cidade.

O Acorda Cidade irá solicitar um retorno ao Núcleo Territorial de Educação (NTE).

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Leia também: Piso de colégio estadual começa a ceder e preocupa comunidade escolar

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