Mais de 100 propriedades já foram cadastradas para expansão do Aeroporto de Feira de Santana
A presidente da associação dos moradores da localidade de Retiro e adjacências, informou que a maior dificuldade que existe hoje é a desinformação das pessoas, que tem propriedades que serão indenizadas pelo Governo do Estado.
O Governo do Estado já cadastrou 109 propriedades rurais, localizadas próximo ao aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana, para fins de desapropriação. Mais 15 propriedades também devem ser desapropriadas nos próximos dias com a finalidade de expandir a pista do aeroporto. A informação foi dada pelo diretor da secretaria estadual de Infraestrutura, Denisson Oliveira. Ele participou na manhã desta quinta-feira (8) de uma audiência pública promovida pelo deputado estadual, José Neto, no auditório da Associação Comercial e empresarial.
Segundo o diretor, o aeroporto João Durval Carneiro já tem condições de operar vôos regionais, dependendo apenas do interesse de empresas áreas. Denisson explicou também, que as providências que eram de responsabilidade do Governo do Estado já estão 100% concluídas. Ele citou a aquisição de um carro e a construção do prédio para a brigada contra incêndio. “Com a estrutura que temos lá, é possível sim, a gente ter hoje vôos regionais. Mas isso depende das empresas aéreas”, afirmou.
Para o superintendente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), José Cassiano Ferreira, para que o aeroporto de Feira de Santana possa ter vôos regulares regionais, é necessária a conclusão das obras de infraestrutura, com a retirada de obstáculos e fechamento da cerca. Além disso, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) precisa aferir segurança dentro da legislação pertinente.
Ele informou que não poderia afirmar se o aeroporto tem ou não condições de operar vôos, porque não conhece como está o sítio aeroportuário da cidade, e se está ou não adequado às normas. Se isso não foi feito, explica José Cassiano, não será dada a autorga para o aeroporto funcionar.
A presidente da associação dos moradores da localidade de Retiro e adjacências, Maria Gorete Cardoso, informou que a maior dificuldade que existe hoje é a desinformação das pessoas, que tem propriedades que serão indenizadas pelo Governo do Estado. Ela disse que 10% das propriedades ainda faltam ser cadastradas pelo Estado, e que os moradores não permitiram esse cadastramento, por falta de uma definição de valores. Maria Gorete acrescentou, ainda, que nenhum morador foi indenizado até agora.
O deputado José Neto, que organizou a audiência, mostrou-se satisfeito com o resultado das discussões. Na opinião dele, independente das desapropriações, o aeroporto já pode fazer vôos regulares com a atual estrutura. Ele acredita que a partir de dezembro os vôos regulares já poderão ocorrer. “Essa audiência teve o objetivo de reduzir as tensões e explicar detalhes da concessão pública que foi feita”, afirmou.
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