Acorda Cidade
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana, através da Superintendência Municipal de Trânsito e da Fundação Egberto Costa, promoveu uma noite de reflexão sobre educação no trânsito na quinta feira (23), com a apresentação do Espetáculo “Depois de um Acidente de Trânsito”. O evento fez parte da programação do Maio Amarelo, que tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o país.
Uma audiência de conciliação é o cenário central escolhido para narrar a história de um grave acidente de trânsito que resulta na morte dos jovens Samuel Pereira e Ana Julia Gusmão. O ambiente burocrático colabora para o sofrimento e aborrecimento dos pais das vítimas, Letícia de 55 anos e Mário de 60 anos que se encontram pela primeira vez, e tentam descobrir na justiça o responsável pela tragédia.
O enredo que alternou momentos de humor para contextualizar o mal comportamento dos condutores na condução dos veículos, e a falta de educação no trânsito, também levou o público à reflexão sobre as sequelas de um grave acidente na vida das pessoas. As famílias dos envolvidos também entraram em choque quando relataram memórias e sofrimentos vivenciados durante os 7 meses após o acidente.
No decorrer da estória, fica claro o o mal exemplo dos personagens em cena, que assumem utilizar o celular ao volante, não usar o cinto de segurança e cometer outros tipos de infração com frequência, refletiu no comportamento dos filhos ao volante.
Durante a audiência foi destacado o registro do processo em que declara a falta do uso do cinto de segurança no momento do acidente, além da alta velocidade e o uso de bebida alcoólica. Elementos decisivos para que o acidente possa ter acontecido.
A peça teatral chamou atenção para o comportamento do motorista ser o principal fator para o acontecimento dos acidentes de trânsito. O enredo ressaltou sobre o trânsito ser reflexo da sociedade, e como a forma do condutor dirigir o veículo é um espelho da sua conduta no dia a dia.
Para José Alfredo de 52 anos, há 30 anos habilitado, a peça abordou situações fundamentais do cotidiano e que muitas vezes passam despercebidas. “Acho interessante trazer um tema desse para chamar atenção sobre o que pode prejudicar a segurança no trânsito. São coisas corriqueiras que deveríamos dar mais atenção, serve de alerta para evitarmos acidentes e até mortes no trânsito”, comentou.
De acordo com Risomário Lobo, a preocupação do poder público para assegurar a paz no trânsito e a vida do cidadão é um exemplo que deve ser seguido por todos. “Achei interessante a temática do espetáculo que trouxe uma reflexão para o nosso comportamento no trânsito. Isso faz a gente se educar e modificar hábitos que podem evitar muitos acidentes e nos dar mais segurança nas ruas e estradas”, afirmou.