Feira de Santana

Mãe enfrenta dificuldade para conseguir medicamentos da filha com autismo e convulsões

A criança sofre com crises de agitação, convulsões, dentre outros problemas causados pela falta da medicação.

Diarista Márcia de Jesus_ Foto Ed Santos Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Com dificuldade de comprar os medicamentos para o tratamento da filha, que sofre com convulsões e tem autismo, a diarista Márcia de Jesus Sena, 37 anos, faz uma peregrinação em postos de saúde e órgãos do município para tentar conseguir os remédios através do Sistema Único de Saúde (SUS), porém ainda sem resultado.

De acordo com a diarista, a filha Jasmine Sena Oliveira, de 4 anos, foi diagnosticada aos 8 meses com epilepsia e com autismo aos 3 anos de idade, e sofre com crises de agitação, convulsões, dentre outros problemas causados pela falta da medicação.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Márcia de Jesus Sena relatou que além da menina de 4 anos, também tem um filho de 12, e se divide entre os cuidado da família, o tratamento da filha e o trabalho como a diarista.

“Ela tem epilepsia e em novembro do ano passado o médico deu o diagnóstico de autismo. Ela teve convulsão, começou com uma febre alta que não passava, fizeram vários testes nela, vários exames, até o médico chegar a esse diagnóstico. Ficou um mês internada, a primeira vez, depois disso ela já ficou internada cerca de 8 vezes no Hospital da Criança. Ela está bem nervosa, agitada, começa a gritar e já teve duas crises só hoje”, relatou a mãe nesta terça-feira (13).

Os medicamentos que a menina toma são o Levetiracetam (Keppra) 100 mg/ml, o Valproato de Sódio (Depakene) 250mg/ 5ml e o Clonazepam (Rivotril) 2,5 mg_/ml.

“O tratamento pode ser feito pelo SUS, só o Keppra que é comprado e custa R$ 150 o frasco. Estou tentando pegar pelo Núcleo Regional de Saúde, só que demora. Fui pegar um relatório lá, mas tenho que levar para o médico preencher e eles vão analisar se a criança precisa ou não do remédio. O município fornece, mas para conseguir eles têm que liberar e não é assim fácil, estou tentando, mas ainda não consegui. De vez em quando eu passo lá para ver, mas até agora não consegui que eles liberassem”, contou a diarista ao Acorda Cidade.

Segundo Márcia de Jesus, a filha utiliza três frascos do medicamento Keppra por mês, que é usado para controlar as convulsões. Já o Valproato, ela necessita de quatro frascos, e o Clonazepam são dois frascos, mensalmente.

“O Valproato e o Clonazepam, no posto tem, mas geralmente está em falta e elas mandam voltar dentro de 15 dias. Encontrei o Divalproato no posto do Parque Lagoa do Subaé e tive que ir lá buscar, e o Clonazepam só achei lá também. Se ela não tomar o medicamento ela fica agitada e tendo convulsões.”

COMO AJUDAR:

As pessoas que puderem e desejarem ajudar financeiramente ou fornecendo as medicações para Márcia de Jesus podem entrar em contato com ela através do telefone 75. 9 8869-5245. “Onde a pessoa me disser pra ir, eu vou buscar”, acrescentou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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