Feira de Santana

Mãe e filhas enfrentam dificuldades financeiras e problemas de saúde em Feira de Santana

Além do dinheiro para fazer os exames, dona Raimunda também enfrenta dificuldades para pagar as contas, mas ela afirma que a principal necessidade é de alimento.

Filha especial e Raimunda Camila
Foto: Arquivo Pessoal

Dona Raimunda Camila do Carmo Paixão, 60 anos, moradora do bairro Parque Ipê, em Feira de Santana, vem passando, com as duas filhas, por uma situação financeira complicada.

Uma de suas filhas é especial, e ela não consegue trabalhar porque precisa cuidar dela, além de estar enfrentando problemas de saúde. Sua outra filha está desempregada, e elas sobrevivem apenas com um salário mínimo do auxílio que a filha especial recebe.

“Tenho uma filha que terminou o Ensino Médio agora e está procurando emprego, mas não consegue. Somos só nós três e estamos dependendo do salário mínimo da minha filha doente. Estou com meu braço esquerdo praticamente inutilizado, até para tirar a roupa minha filha que está me ajudando. Já fui ao médico, mas não consigo pagar os exames porque o SUS não cobre”, afirmou.

Além do dinheiro para fazer os exames, dona Raimunda também enfrenta dificuldades para pagar as contas de casa, como água, energia e gás. Mas ela afirma que a principal necessidade é de alimento.

“A médica disse que a minha filha não poderia ficar sem leite, tem que comer frutas, mas não tenho como comprar. É triste ver minhas filhas dizerem que estão com fome e não terem nada em casa para comer. Estou devendo o gás, a conta de luz e não há alimento nenhum na geladeira. Perdi uma consulta médica porque não tinha dinheiro para pagar o transporte. Tem remédios para comprar e não tenho dinheiro. Assim, fico me sentindo mal e não tenho como cuidar de mim e nem das minhas filhas. Sou sozinha”, afirmou.

Em julho de 2024, o Acorda Cidade já havia mostrado a situação de dona Raimunda e uma de suas filhas. Elas contraíram escabiose (sarna), uma doença altamente infecciosa e contagiosa causada por um ácaro chamado Sarcoptes scabiei.

Elas relataram a dificuldade em realizar o tratamento, mesmo sendo de baixo custo, devido à condição financeira em que vivem. Na ocasião, elas precisaram pedir dinheiro emprestado para pagar as passagens até o médico.

Dona Raimunda e as filhas moram na Rua Jandaia, nº 862, bairro Parque Ipê, ao lado da Igreja Assembleia de Deus.

Leia também: Mãe e filha com escabiose, doença altamente contagiosa, pedem ajuda para realizarem tratamento

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