A licitação para a contratação de uma empresa para realizar obras no Anel de Contorno de Feira de Santana foi suspensa. O aviso foi publicado na manhã desta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União.
Serviços de duplicação, pavimentação e adequação de vias da Avenida Eduardo Froes da Mota estão previstos no projeto. Segundo o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), o anúncio ocorreu no dia em que estava prevista a abertura dos envelopes que determinariam a empresa vencedora.
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A informação foi passada pelo governador durante entrevista ao vivo com o radialista Dilton Continho, no programa Acorda Cidade, na manhã desta sexta (12). Questionado sobre o processo de licitação, Jerônimo detalhou a situação.
“Hoje houve um recurso e vai ter que reeditar o edital. Prorrogou por conta de algum recurso que alguma empresa deu entrada, e é sempre isso. Uma obra importante dessa, sempre tem uma disputa muito grande no mercado de licitações”, disse o governador.
Em julho deste ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve em Feira de Santana para divulgar uma série de investimentos para o município. Na ocasião, além da entrega da duplicação do lote 6 da BR-116, o presidente ressaltou a importância da revitalização do Anel de Contorno.
O governador disse que pretende buscar apoio do presidente para a questão. “Eu estarei com o Lula agora de tarde em um evento no Rio de Janeiro. [E pretendo falar] o Lula, você foi lá, veja o que foi que houve aí. Eu sei que ele não pode se movimentar, é jurídico. Vamos esperar o prazo de licitar, para gente poder voltar aqui, ver aquele ambiente modernizado, ampliado e feito. Aquilo é uma parte do anel que machuca muito. Tanto para quem mora em Feira quanto para quem passa pela cidade”, disse Jerônimo.
Antes de finalizar este tema durante a entrevista com Dilton Coutinho, o governador Jerônimo Rodrigues demonstrou preocupação com a possibilidade do atraso no processo de licitação, o que consequentemente impacta o processo de revitalização do Anel de Contorno, está sendo motivado por um fator político-partidário.
“Eu espero que isso não tenha dedo de partido, de política pelo meio. Eu fico muito preocupado com isso. Não dá para gente ficar atrasando as obras de um lugar, de um canto, por qualquer movimentação partidária ou política. O povo não pode pagar essa conta. Eu não concordo com isso. Eu não entrei na política para vivenciar isso”, finalizou o governador.
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Andrea Trindade
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