Daniela Cardoso
A Polícia Militar e o Conselho Militar acompanharam uma reintegração de posse de uma área na manhã desta quarta-feira (12) na BR-116-Sul, próximo ao distrito de Ipuaçu, em Feira de Santana. A invasão começou em meados do mês de abril com 280 famílias da região de Feira e cidades próximas, segundo o líder do grupo, Oseias Santana de Jesus.
Ele afirmou que há mais de 25 anos a área está sem produzir nada e por isso as famílias invadiram. “Essa área é improdutiva, por isso colocamos as pessoas necessitadas sem moradia aqui. Se fosse uma propriedade legal, a gente não teria invadido. Fizemos a plantação aqui já que a terra era improdutiva. Agora as pessoas estão sem destino e outras estão indo para casas de parentes. É uma desocupação pacífica, estamos obedecendo à ordem judicial”, afirmou.
O advogado Ronaldo Mendes, que representa a família proprietária da área, informou que a fazenda Havana no passado sempre foi muito prestigiada e que é uma propriedade familiar, com caseiros que residem no local. Ele afirmou que a área nunca foi abandonada e que isso foi provado judicialmente.
Notícias Relacionadas
Feira de Santana
Sistema CadÚnico estará indisponível entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro
Serviços de inscrição e atualização do NIS estarão suspensos nestes dias nos Cras.
Tradição
Idoso de 76 anos trabalha há mais de cinco décadas em barraca no centro de Feira de Santana
Walter contou ao Acorda Cidade que trabalha no mesmo local há exatos 54 anos. Ele foi operador cinematográfico do Cinema Íris.
Novembro Negro
Câmara celebra Dia da Consciência Negra com homenagens a Lourdes Santana, Zumbi e Lucas da Feira
Lourdes é presidente do Núcleo Cultural Educacional e Social Quilombola – Odungê e uma das principais lideranças do movimento negro em Feira de Santana.
Micareta de Feira 2025
Representantes de setores produtivos elogiam escolha da data para Micareta de Feira de Santana
A data, de 1º a 4 de maio de 2025, foi definida após uma reunião com o prefeito eleito, José Ronaldo (União Brasil).
“Teve uma audiência no mês de maio e a juíza concedeu a medida liminar de reintegração de posse. Os ocupantes da área resistiram um pouco, entraram com recurso, mas não conseguiram reverter a ordem liminar e a juíza determinou que fosse desocupada a área. Neste momento eles não resistiram, não criaram nenhuma situação difícil e a ordem está sendo cumprida”, afirmou.
O major Cavalcante, comandante da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), destacou que o papel da PM é dar apoio para que a ordem judicial seja cumprida.
“Foi feito um estudo, fizemos um levantamento da área, tudo foi filmado, mapeado, cadastrado para colocar o número de policiais suficiente para garantir a segurança dos oficiais presentes e também dos invasores”, afirmou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
