Acorda Cidade
Justiça de Trabalho negou de novo, dessa vez por meio de indeferimento de segurança impetrado pelo Ministério Público do Trabalho, a reintegração dos 293 trabalhadores dispensados pelas empresas responsáveis pelo transporte coletivo de Feira de Santana, Rosa e São João.
De acordo com José de Souza, presidente interino do sindicato dos rodoviários de Feira de Santana, o sindicato está tentando resolver a questão junto as empresas, já que recorrer na justiça pode demorar muito e vários trabalhadores que foram demitidos estão precisando de dinheiro com urgência.
“Já iniciamos uma reunião com os donos das empresas de forma virtual e vamos continuar tentando para resolver o problema dos trabalhadores, pois a gente já viu que via justiça as coisas não vão funcionar. Acho que ainda cabe recurso, mas vai demorar muito e temos que encontrar uma saída imediata, pois tem companheiros passando fome aqui na cidade e tem muita gente que precisa resolver isso logo. Assim que tivermos uma resposta vamos passar para a categoria qual vai ser o caminho correto que vamos tomar”, afirmou ao Acorda Cidade.
Segundo o presidente interino, existe uma dificuldade grande entre os trabalhadores, pois as empresas demitirem por motivo de força maior e quando isso acontece, a empresa não é obrigada a pagar aviso e nem a multa dos 40 por cento.
“Nesse caso as empresas só tem obrigação de pagar férias, se tiverem vencidas, o 13º proporcional e liberar o FGTS depositado e o seguro desemprego. Temos que resolver essa questão também e estamos conversando com as empresas”, disse.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade