Intervenção do Shopping Popular Cidade das Compras encerrará em abril

A intervenção do Shopping Popular Cidade das Compras, realizada pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana, está chegando ao fim. O decreto publicado no dia 6 de outubro do ano passado no Diário Oficial, informa que o processo é de apenas seis meses.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o interventor Amon Pereira Gomes informou que o prazo da intervenção já entrou nos últimos 30 dias e que a partir deste momento, os relatórios serão finalizados para serem entregues ao prefeito Colbert Martins.

“Estamos aqui para dar uma resposta do que estamos fazendo enquanto interventor, enquanto estiver ocorrendo a intervenção. Nós temos aqui ainda mais cerca de 30 dias, pois já se passaram cinco meses, e este foi o prazo estipulado conforme o decreto. Estamos finalizando, já estou preparando a prestação de contas para entregar ao prefeito, bem como o relatório do que nós fizemos aqui. O nosso papel aqui é como se fosse, fazendo analogia aos processos apuratórios, quando existe uma tratativa através de contratos estabelecidos entre prefeitura e empresas. Nas suas cláusulas, nos seus contratos, está narrado o que eles devem fazer. Quando essas tratativas são feridas, aí entra uma pessoa que se chama verificador, onde ele observou que algumas questões não foram atendidas, como escada, elevador, que atendessem a demanda das pessoas”, informou.

Segundo Amon Gomes, a intervenção obteve resultados positivos, pois aumentou o diálogo entre prefeitura e permissionários do Shopping Popular.

“Essa intervenção foi como um remédio, ela entrou para buscar melhoria. E essa gestão nossa, acredito que foi próspera, fluiu bastante, porque houve uma interação entre todos nós, do grupo da intervenção, com as pessoas que trabalham aqui, com os proprietários de boxes, locatários. Agora é entregarmos o relatório, com a diagnóstica do que nós encontramos aqui, e dentro desse relatório, a intenção é que depois que passarmos para a empresa, eles possam prosperar, baseado naquilo que a gente relatou, naquilo que a gente fez, um histórico baseado no que encontramos aqui”, explicou o interventor ao Acorda Cidade.