Feira de Santana

Instituto e associação desenvolvem projeto de resgate a brincadeiras antigas

A professora Marta dos Santos, que preside a associação, afirma que se toda comunidade soubesse o significado do brincar, de resgatar as brincadeiras infantis, levariam as crianças a brincarem sempre.

Ney Silva e Daniela Cardoso

As brincadeiras antigas de crianças começam a ser resgatadas em Feira de Santana. O Instituto Quintal, com o apoio da Associação Santuário da Cristandade Monte Santo, está revivendo esses momentos. As duas entidades atuam com o apoio da creche escola Frutos da Terra.

A professora Marta dos Santos, que preside a associação, afirma que se toda comunidade soubesse o significado do brincar, de resgatar as brincadeiras infantis, levariam as crianças a brincarem sempre.

“Quando a criança resgata uma brincadeira antiga, ela está trazendo para si um trabalho de equilíbrio, de desenvolvimento motor e psicológico, trabalha a criança integralmente. Aqui no instituto a gente trabalha com brincadeiras de saco, pula corda, bambolê, brincadeira do elástico, amarelinha, pula-pula, brincadeira de roda, todas as brincadeiras da época da nossa infância. Com essas brincadeiras, a gente entende que essas crianças são mais felizes, respeitam o outro, aprendem a ter equilíbrio e amor”, destacou.

A professora entende que atualmente, com o avanço da tecnologia, essas brincadeiras do passando estão ficando um pouco esquecidas. Mas ela afirma que, através de um trabalho de orientação dos pais, professores e de quem media a brincadeira, é possível alinhar a tecnologia com brincadeiras do passado.

“Cabe a nós, conhecedores, trabalhar e resgatar, trazer para a escola, para a comunidade, para casa, essas brincadeiras, que tem um significado importante para as crianças. Acredito que podem sim ser alinhadas com a tecnologia. Isso cabe muito a quem está mediando. É importante conversar com as crianças e passar para elas que a infância passa muito rápido e precisa ser vivenda. A parte tecnológica também é importante para as crianças, mas elas não podem esquecer o brincar”, afirmou.


 

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