Feira de Santana

Inspetor da Princesinha diz que piso da cidade prejudica cumprimento de horários dos ônibus

Outro problema apontado pela população é com relação ao número de veículos disponibilizados para cobrir as linhas nos bairros.

Laiane Cruz

Carros quebrados, número insuficiente de veículos e atraso nos horários. Estas são algumas das reclamações feitas todos os dias pelos usuários de transporte público em Feira de Santana, o que faz com que muitas pessoas, apesar de conhecerem os riscos, optem pelo sistema de transporte clandestino na cidade.
 
Em entrevista ao Acorda Cidade, o inspetor da empresa de ônibus Princesinha, Antônio Borges, disse que as péssimas condições do calçamento de vários bairros fazem com que os ônibus transitem abaixo da velocidade ideal, prejudicando assim o serviço aos usuários. 


 
“Os bairros e distritos não têm um piso adequado para que os carros desenvolvam a velocidade permitida e cumpram os horários pré-determinados”, afirmou o inspetor.

Os usuários discordam. "Não tem nada a ver com o piso. Os funcionários do Hospital Clériston Andrade sofrem no ponto a partir das 18h30. Os ônibus dessem para os bairros e ficam no fim de linha batendo papo. Principalmente o do Aviário", disse um leitor do Acorda Cidade, que se identificou como Márcio.

 
Outro fator, que segundo ele, atrapalha a vida das pessoas que necessitam do serviço é a falta de veículos e que se o governo municipal proibisse hoje os ‘ligeirinhos’ de circular, os maiores prejudicados seriam os usuários.


 

Borges disse ainda que os horários das linhas de ônibus estão defasados. “Temos horários na maioria dos bairros de 16, 18 anos atrás, e Feira de Santana, se não triplicou, teve um aumento de 12 a 15% nos usuários do transporte coletivo e o horário permanece o mesmo”, disse.
 
Outro problema apontado pela população é com relação ao número de veículos disponibilizados para cobrir as linhas nos bairros. Quanto a isso, o inspetor da empresa informou que até o dia 20 deste mês há previsão de chegar mais 12 ônibus novos e oito seminovos para compor a frota, mas que na realidade, para a empresa oferecer um serviço melhor, deveriam chegar 50 carros a mais.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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