Um incêndio atingiu a vegetação localizada no fundo do Hospital Especializado Lopes Rodrigues (HELR), em Feira de Santana, na noite de quinta-feira (20). As chamas estavam bastante fortes e a fumaça podia ser vista a vários metros de distância.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas, que estavam se expandindo rapidamente e preocupando moradores de um condomínio vizinho. Nas proximidades também há outras unidades de saúde como o Hospital Estadual da Criança (HEC), Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), a Unidade de Pronto Atendimento Estadual (UPA) e a Policlínica Regional.
Ao Acorda Cidade, o comandante do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), Major Luciano Alves, destacou que o combate durou cerca de quatro horas devido à proporção do incêndio. Ele alertou para o perigo da queima ilegal de vegetação ou lixo, praticado no município.
O número de incêndios em vegetação na cidade de Feira de Santana tem aumentado consideravelmente, segundo o corpo de bombeiros. https://t.co/AbWCrJBhMo pic.twitter.com/HR3V1p7ylY
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Segundo o comandante, o número de ocorrências de incêndios na cidade tem aumentado consideravelmente e que esses incidentes com vegetação têm preocupado a corporação por estarem ocorrendo de forma simultânea e causando demora no tempo de resposta. Com isso, o risco de ganhar grande proporção é muito alto.
“Por mais que tenhamos uma quantidade boa de viaturas e de militares, é um recurso limitado e algumas ocorrências podem ocorrer simultaneamente e atrapalhar o atendimento uma da outra. E isso tem ocorrido muito neste período, ocorrência simultâneas, e nós precisamos fazer uma triagem, primeiro atender uma e depois outra. Isso para a população pode dar uma sensação de desatenção, mas a única situação para evitar esse problema é a prevenção. O ideal é que o incidente não aconteça e nesse período do ano em que a vegetação está mais seca, os incêndios em vegetação vem atraindo muito a nossa atenção e tempo de atendimento. Ontem por volta das 16h tivemos um incêndio de vegetação atrás do hospital e ao mesmo tempo estávamos atendendo outras ocorrências, e isso fez com que nós aumentássemos o nosso tempo de resposta, mas atendemos. A população tem que perceber que a vegetação estando seca não pode queimar lixo, tocar fogo em folhas. Se dez militares demoram quatro a cinco horas para fazer um controle de um incêndio, imagine um cidadão sozinho, que vai queimar o lixo e vê que ganhou uma propagação? Ele não vai conseguir apagar sozinho”, destacou.
Feira de Santana: incêndio em vegetação em área de hospital levou mais de 4 horas para ser combatido; Corpo de Bombeiros faz alertahttps://t.co/AbWCrJj8yg pic.twitter.com/3u9Sk0VhPX
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Vale ressaltar que provocar queimadas e atear fogo em terrenos baldios são crimes ambientais. Estão previstas sanções e multas, conforme a Lei Federal (9.605/1998).
Em entrevista ao Acorda Cidade, o coordenador administrativo do HELR, Kleydson Oliveira, informou que o incêndio teve início por volta das 16h30.
“Nós fomos informados sobre este incêndio pela equipe do Clériston, de que estava acontecendo um incêndio nos fundos da unidade, e que deveríamos ficar atentos, pois o fogo poderia atingir a parte do Lopes. Entramos em contato com o Corpo de Bombeiros, pois o fogo começou a tomar grandes proporções”, disse.
Ainda de acordo com o coordenador, apenas a vegetação foi atingida.
“Queremos aqui informar que nenhuma estrutura do Lopes foi atingida, apenas a vegetação. Hoje nós temos cerca de 30 até 40 pacientes internados, e as chamas não atingiram a região, onde estas pessoas ficam internadas. Graças a Deus, o Corpo de Bombeiros fez um excelente trabalho, em controlar todas as chamas. Ontem eu estava aqui junto com toda a equipe, saímos do local por volta de 23h40, quando realmente tudo já estava controlado”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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